RODRIGUES ADVOCACIA PREVIDENCIÁRIA

ADVOGADO ESPECIALIZADO EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO E GESTÃO PÚBLICA.

sábado, 16 de abril de 2011

Adolescentes

NÃO É FÁCIL SER PAI... TAMPOUCO ADOLESCENTE!
By: Prof: Ernandes
“Às vezes teus pais não te compreendem ou não querem colocar-se em seu lugar. Você tentou colocar-se no lugar deles?”

PAIS! UFA!!
Os pais se comportam, às vezes, de formas muito estranhas. Quando você é pequeno, sempre andavam atrás de você dizendo para lavar as mãos e se pentear. Agora, se vêem você diante do espelho, riem e falam que é um convencido. Não há quem os entenda!
Em determinado momento estão furiosos porque dizem que é demasiado independente; no minuto seguinte se queixam alegando que sempre está “grudado” a eles e que não é suficientemente independente.
Te ridicularizam diante de teus amigos, não respeitam sua vida privada; enfim, somente parecem desfrutar amargurando a sua existência e fazendo-lhe a vida muito mais difícil do que já é.
E, é a isto que se chama de “ser pais”?
Não se dão conta de que os adolescentes também tem seus próprios sentimentos?
Sim, é claro que se dão conta. Mas estão rodeados de tantos problemas, e preocupados por tantas dificuldades, que a grande realidade de que você é um ser humano, com direito a pensar, a sentir e a viver por você mesmo, às vezes parece ficar relegado a um segundo plano.
O certo é que quando os filhos se convertem em adolescentes, os pais enfrentam uma situação completamente nova, que a maioria das vezes é surpreendente e inesperada: seus filhos queridos, bons e obedientes, se convertem em um momento para outro em adolescentes voluntariosos e difíceis de governar.
Da noite para o dia se vêem com toda sorte de novas situações: seus filhos saem com garotas (ou vice-versa), assistem a excursões de vários dias, praticam esportes perigosos, começam a trabalhar...
É verdade que também eles passaram por tudo isto, mas com uma diferença: não como pais, senão como adolescentes. Naquela ocasião os pais eram outros, que lutavam e reprimiam, e era eles quem tocava exigir. Mas agora, tem passado a ocupar o lugar de pais, e se sentem responsáveis por você, e na obrigação de ajudá-lo em toda classe de dificuldades e problemas, a maioria dos quais são totalmente novos para você. Deve compreender que para eles, somente o fato de viver com você, com seus costumes, sua música e sua forma de se vestir, já lhes é difícil, quando não frustrante. Não tem que ficar espantado, pois se algumas vezes se mostrarem inquietos e preocupados.
Possivelmente passaram a ocupar sua posição de pais sem estarem tão bem preparados como deveriam. Muitos pais arrastam consigo um lastro de problemas de sua própria infância e juventude; problemas que às vezes se remontam a várias gerações atrás, dentro da tradição da família. Têm todo tipo de temores. Estão inseguros de suas próprias idéias e valores, e possivelmente ainda não tem realizado um projeto de vida que os satisfaça totalmente.
Por outra parte, seu crescimento e desenvolvimento tem criado neles um sentimento mais vivo de dor que produz na vida a perda dessas coisas que se querem.
Para alguns pais, ao dar-se conta de que seus filhos estão crescendo também os faz perceberem de que estão envelhecendo, de que a vida passa com rapidez; tem que enfrentar a triste realidade de que os anos passam velozmente e ainda não tem alcançado os objetivos que se haviam proposto na vida, e que possivelmente já não poderão alcançar.
Esse sentimento de frustração pode conduzir os pais a uma ambição muito comum: tratar de conseguir por seu intermédio tudo o que para eles foram sonhos impossíveis. E isto pode chegar a ser uma verdadeira fonte de problemas.
Outra das razões que motiva muitas vezes a intranqüilidade e o desassossego de seus pais são os comentários da imprensa sensacionalista. Em revistas e periódicos lêem continuamente artigos nos quais se afirma que os pais são responsáveis de todos os problemas da juventude; que os pais são os culpados da degeneração social; que para ser bons pais tem a obrigação de lutar até o fim. E isto os assusta. Nos dias de seus avós, se João era um mal filho, e se comportava como tal, a culpa era do próprio João, de ninguém mais. Em nossos dias, os seus pais são acusados por não haverem sabido tratá-lo, educá-lo e encaminhá-lo corretamente.
Assim pois, deve enfrentar a realidade: ainda que seja um filho modelo, um adolescente perfeito, seus pais continuarão vendo problemas em você, enfrentando-o quase todo o tempo. Não importa o que terá de fazer para agradá-los, não importa o muito que se esforce em tratar de ser um paradigma de adolescente, seus pais seguirão pensando que seus anos de adolescência são os mais difíceis que eles tem tido que enfrentar.
ADOLESCENTES! AI!
Assim vê você a seus pais. Agora vejamos como eles vêem você. Os anos da adolescência não são fáceis. Pode ser que ultimamente tenha crescido tanto que você já quase não se reconhece. Ou quiçá, seja ao revés, e seu crescimento é tão lento comparado com o de seus amigos, que te faz sentir um pouco criança quando está com eles. Possivelmente, o desenvolvimento físico tenha feito você engordar muito e tenhas pernas e braços gordos. Às vezes você se pergunta como te vêem os demais, e se preocupa pensando se realmente chegará a ser o tipo de homem ou mulher que gostaria.
Pouco a pouco, irá se sentindo mais filosófico e pensador. Terá dado conta do que significa ser um mesmo, separado do grupo que formam os demais. Ultimamente tem começado a perguntar-se quem você é, que é a vida e para que está nela.
E o mal é que enfrenta estes problemas em um mundo que a maior parte das vezes se lhe apresenta pouco amistoso, bastante hostil. Certamente a adolescência pode chegar a ser uma época de verdadeira angústia. E a medida que a maturidade se aproxima, a angústia aumenta. Te preocupa a possibilidade de tomar decisões equivocadas - a carreira, o matrimônio, o trabalho, etc. Duvida de sua capacidade para enfrentar todas as responsabilidades de um adulto maduro e responsável.
Por isto quer que te compreendam, que reconheçam seu valor, que se dêem conta de que é uma pessoa capaz de assumir responsabilidades. Mas os que te rodeiam não parecem muito dispostos a ajudá-lo.
Se tem treze anos, teus pais queixam-se de que é muito sensível, de que não se pode dizer-lhe nenhuma palavra sem que você se inflame como pólvora. Por outra parte, alegam que é pouco comunicativo, que não lhes conta nada e que sempre responde com monossílabos às suas perguntas. Possivelmente, você também se dá conta de que não é como os demais, todo amável e simpático como deveria ser, mas tem tantas coisas em que pensar que não lhe sobra tempo para suportar as “tontices” da família.
Se tem catorze, possivelmente já terá resolvido parte dos problemas que te preocupavam aos treze. Sua atitude frente a seus pais é mais serena, e também eles parecem compreendê-lo melhor; se esforçam em ajudá-lo mais e te criticam menos.
Aos quinze anos o problema se agrava outra vez. Teus pais se queixam de que quase não lhes dirige a palavra, de que você guarda tudo, de que se comporta como um mal educado e se veste de forma desalinhada. A verdade é que começas a sentir-se bastante independente. É certo que tens muitas coisas sobre as quais gostaria de dialogar, mas não com seus pais! Você começou a descobrir uma montanha de problemas da idade adulta que pouco a pouco estão aparecendo, e ao mesmo tempo se dá conta de suas próprias limitações para superá-los. Com a esperança de compreender melhor a você mesmo e aos que te rodeiam se tornou um pouco psicológico. Não desanimes; a maioria dos problemas que agora enfrenta desaparecerão no próximo ano.
Aos dezesseis as coisas mudam, você perceberá que a vida não é tão difícil como pensava. Terá aprendido a controlar melhor suas próprias emoções, e vai se sentir mais sociável e amistoso e tentará compreender o ponto de vista dos demais. Sentirá mais confiança em si mesmo, e isto fará ser possível opinar com melhor critérios os outros.
Terá alcançado a primeira fase da maturidade, e pode ser que isto faça que com que seus pais, ao perceberem que já não é tão criança, abram um pouco as mãos, o que motivará maior compreensão. Quando lhe expor um problema, pode confiar em que o tratarão como a um adulto. Pouco a pouco compreenderá que as restrições e proibições que lhe haviam imposto, em certo sentido eram necessárias, e você se sentirá agradecido pela maior margem de liberdade que lhe concedem. Ainda que seja difícil aceitar as proibições que todavia te impõem, pouco a pouco dará conta de que seus pais, no fundo, são bastante razoáveis, e de que se pode dialogar com eles. Trate de aceitar a distância que o separa deles. Não se arrependerá.
Talvez se sinta tentado a pensar que é demasiado difícil ser adolescente. Tem razão. Mas lembre-se que não é fácil ser pais de um adolescente.

COMO CONVIVER COM OS ADOLESCENTES

“Conviver com adolescentes pode resultar em uma experiência estimulante e alegre, cheia de novas idéias e de esperanças. Assim que... aprendamos a desfrutar desta experiência.”

Sobreviver nem sempre é fácil, sobretudo quando se tem um adolescente em casa. Mas as famílias necessitam mais que a mera convivência. Necessitam também alegria, comunicação e amizade. E não há razão alguma para que não tenham estas coisas.

1. DEIXE QUE SE LEVANTEM POR SI MESMOS.
Algumas famílias começam cada dia com uma pequena guerra, porque mamãe chama e ralha aos meninos, chama e ralha, ralha e chama, e volta a repetir o processo uma e outra vez. O adolescente resmunga metade dormindo, metade desperto: “É muito cedo!”, “Chama-me novamente em cinco minutos”, ou simplesmente finge que não escutou.
Como os adolescentes vivem lutando por sua independência, porque não deixá-los que se independam desde cedo, na manhã (ou que comecem desde a manhã de forma independente)? Chamá-los apenas uma vez. Se voltarem a dormir e como resultado disto, perderem alguma atividade importante, logo aprenderá a lição. Deste modo, a família evita uma quantidade de discussões e de frustrações.
2. QUE OS TOQUES DA QUEDA SEJAM FLEXÍVEIS.
Deve existir certa flexibilidade nos horários fixados para voltar para casa e para ir dormir, e esses horários devem ser discutidos com calma pelos afetados. Se você insiste inflexivelmente em que seus adolescentes estejam de volta em casa a uma hora determinada, isso pode privar a seus filhos de alguma atividade grupal inofensiva e agradável, e de, se for esse o caso, ofendê-los desnecessariamente.
No que me diz respeito, não creio que um adolescente que volta para casa às nove da noite tenha menos probabilidade de “andar em algo” que um que regresse à sua casa mais tarde. Me preocupa mais a natureza da saída, a companhia e a disponibilidade de transporte.
3. ACEITE AS DIFERENÇAS QUE EXISTEM ENTRE SEUS FILHOS.
Os filhos homens, não tem porque ser íntimos amigos de seus irmãos ou vice-versa. Tampouco deve pretender-se que sintam um particular agrado uns com respeito de outros. Às vezes, seus interesses e personalidades são demasiado diferentes como para que se possa esperar uma verdadeira afinidade entre eles.
Sem dúvida, os irmãos deveriam aprender desde sua mais tenra idade a tratar-se mutuamente com respeito; a respeitar os sentimentos, as idéias, o tempo, e os pertences de cada um. Mas a menos que seja absolutamente necessário, penso que não é o melhor fazer que um membro da família seja pesado com a responsabilidade de outro.
4. SEJA UM BOM OUVINTE.
A maior parte do que tenho que escutar de meus filhos adolescentes, o tenho escutado entre a meia-noite e as três da manhã. Quando me sinto tranqüilamente para ler ou costurar, meus filhos se sentem menos ameaçados e estão mais predispostos a abrir seu coração. Eles não querem conselhos (quem os quer?). O que querem é falar a fim de clarear seus sentimentos e idéias.
Se eles estão indecisos frente a dois possíveis cursos de ação, somente pergunte-lhes: “Se fizer isto, o que pensa que será o resultado daqui a seis meses? Quais são as vantagens e as desvantagens?”. Escutando-os, você pode ajudá-los a ver os dois lados do problema. E sempre, uma pergunta ou sugestão pode colocá-los no caminho certo. Mas é inútil tentar falar com os adolescentes a menos que eles também estejam dispostos a fazê-lo.
5. NÃO SEJA DOGMÁTICO.
Não perca o controle nas discussões. Não diga: “Isso seria um grande erro. Não deve fazê-lo. Não sabe o que está dizendo.”
É muito melhor dizer: “Porque pensa assim? Conhece algum fato ou experiência que confirmem sua idéia? É uma idéia interessante; creio que vale a pena considerá-la mais a fundo.”
Muitas famílias tem o costume de despertar discussões com assuntos hipotéticos. Conheci uma família que costumava discutir acaloradamente acerca de se um homem e uma mulher deviam ou não viver juntos sem estar casados. Os adolescentes dessa família não tinham a menor intenção de fazer isso, mas defendiam acaloradamente o direito de seus amigos de decidirem por si mesmos.
Trate de desenvolver sua sensibilidade a tal ponto que ela lhe permita saber quando colocar fim a uma discussão.
6. MANTENHA A CALMA.
Os adultos deveriam ter maior domínio próprio e sabedoria que os adolescentes. Use essas qualidades e lembre que os adolescentes são emotivos, sumamente susceptíveis e facilmente inflamáveis.
Os adultos deveriam ser mais compreensivos com os adolescentes, posto que já temos experimentado os sentimentos e os problemas que eles estão vivendo. Deveríamos recordar as pressões e os sofrimentos de nossa própria juventude: as repulsas ou indiferenças, as frustrações, a timidez, e o acabrunhamento. Deveríamos demonstrar aos adolescentes que os aceitamos e que os compreendemos.
7. ESQUEÇAMOS AS PEQUENAS COISAS.
Concentre-se nos assuntos de maior importância. Se você pode ser flexível no tamanho do cabelo, e na escolha da roupa, é mais provável que seus filhos estejam dispostos a responder às normas de comportamento que você espera que sigam em assuntos como o respeito pelos demais, as responsabilidades financeiras, escolares e trabalhos; o interesse pela família, pelos amigos e por seu bem-estar físico, mental e espiritual.
8. CONSERVE SEU SENSO DE HUMOR.
O humor, usado com sabedoria, pode diluir muito uma situação difícil. Um gracejo ou um comentário gracioso podem aliviar a tensão e fazer que todos se unam por meio do riso. Mas evite a ironia, o sarcasmo, a burla, posto que os adolescentes são em geral, reprimidos e muitos susceptíveis a tudo o que os possa ridicularizar.

9. NÃO SE OPONHA A CADA AMIGO/AMIGA ESPECIAL COMO SE A RELAÇÃO FOSSE ACABAR
EM CASAMENTO.
Trate de não interferir. Não podemos saber de antemão qual relação se transformará em algo duradouro e permanente; ou, no caso de que sejam duradouras e permanentes, quais delas seguirão sendo felizes e estáveis.
Se seus filhos são felizes em casa e com seus amigos, haverá menos possibilidades de que comecem relações inadequadas, pois isto geralmente ocorre quando o adolescente se sente só, miserável ou aborrecido.

10. DESFRUTE DE SEUS FILHOS ADOLESCENTES ENQUANTO PODE.
Concentre-se no que pode compartilhar com seus adolescentes e não nas diferenças que existem entre você e eles.
Você tem visto com alegria como cresciam até converter-se em adolescentes, e quer seguir sendo amigo de seus filhos. Trate então de gozar com eles, e de guardar essa alegria como ela é, um tesouro.
Viver com adolescentes pode ser às vezes uma questão de sobrevivência. Mas também pode ser uma experiência estimulante e alegre, cheia de novas idéias e de esperanças. Assim que... aprendamos a desfrutar desta experiência.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

AMIGO É AQUELA PESSOA ESPECIAL PARA VOCÊ

Amigo é aquela pessoa especial para você, que nos momentos felizes ou tristes está ali do seu lado, amigo é aquele que sempre tem uma história engraçada de um mico que vocês viveram juntos, amigo é aquele que quando um familiar querido seu morre e ele está lá para te dar uma moral… Vejo que na bíblia existem várias histórias sobre amigos, bons amigos que fariam tudo pelo seu parça! Uma dessas histórias aconteceu em Lucas Cap.5:

Vers.18 E eis que uns homens transportaram numa cama um homem que estava paralítico, e procuravam fazê-lo entrar e pó-lo diante dele.

Vers.19 E, não achando por onde o pudessem levar, por causa da multidão, subiram ao telhado, e por entre as telhas o baixaram com a cama, até ao meio, diante de Jesus.

Vers.20 E, vendo ele a fé deles, disse-lhe: Homem, os teus pecados te são perdoados.

Vers.21 E os escribas e os fariseus começaram a arrazoar, dizendo: Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão só Deus?

Vers.22 Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, respondeu, e disse-lhes: Que arrazoais em vossos corações?

Vers.23 Qual é mais fácil? dizer: Os teus pecados te são perdoados; ou dizer: Levanta-te, e anda?

Vers.24 Ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra poder de perdoar pecados (disse ao paralítico), a ti te digo: Levanta-te, toma a tua cama, e vai para tua casa.

Show de bola, né? Então vendo esse texto eu imaginei uma coisa, imagina esses amigos comentando entre si, em como levar o amigo deles que estava doente até o Mestre? Até que um teve a ideia de subir no telhado, e eles subiram e conseguiram levar o amigo deles até a presença de Jesus. Legal…

Agora eu te pergunto uma coisa: Será que você tem sido um bom amigo que leva os seus amigos até a presença de Jesus? Seus amigos do mundo que estão doentes na fé precisando do perdão de pecados, precisando serem levados até a presença do Mestre para terem a vida eterna ou até mesmos seus amigos que já são cristãos e que estão fracos na fé, precisando de ajuda, de socorro, será que você é aquele amigo que queima a mufa pensando numa maneira de leva-lo até a presença do Mestre ou é mais um daqueles que só é amigo na hora do oba-oba? Pense nisto pois nesse momento existe um amigo seu precisando de você, mostre a ele o que Cristo fez em sua vida e que da mesma maneira que Cristo é seu amigo, quer ser amigo dele também! Pow leke, lembre-se do que está escrito… João Cap.15 :

Vers.13 Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.

Vers.14 Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.

Vers.15 Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.

Ele deu a vida dele por você e por seus amigos, hoje você pode ser amigo de Cristo e conversar com ele face a face como um dia Abraão e Moisés fizeram (Êxodo 33:11/Tiago 2:23), o véu foi rasgado, você tem livre acesso ao Pai, Ele te chama de amigo e quer intimidade com você. Leia a bíblia, ore e ouça a voz de Cristo falar a sua mente e ao seu coração, deixe ele te falar coisas que você nunca imaginou ouvir e seja você também uma amigo de Deus!

Valeu aê e até a próxima!!!
Aé, um salve pros meus amigos!


AVANÇAR SEMPRE EM LINHA RETA

power point,word

A NOSSA CIDADE ESTÁ NOS CÉUS

A NOSSA CIDADE ESTÁ NOS CÉUS
Creio firmemente que o mundanismo penetrou nas igrejas porque a Bíblia foi deixada de lado ou foi utilizada somente para alguns interesses pessoais de muitos.

Não consigo compreender essa insistência em se transformar o mundo ao invés de salvar alguns arrebatando-os do fogo. Nâo consigo compreender essa visão de que precisamos nos adaptar às coisas do mundo para que a igreja seja mais agradável à humanidade. Humanamente consigo compreender, mas como crente em Jesus Cristo, como alguém que tem a Bíblia como única fonte de diretrizes para a vida cristã, não entendo.

Na primeira carta do apóstolo Pedro lemos um pedido do apóstolo: "Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais que combatem contra a alma..." (2:11). Ele escreve aos crentes como sendo peregrinos e forasteiros, como pessoas que vivem em terra estranha e que caminham sem fixar cidadania. O apóstolo Paulo, escrevendo aos Filipenses afirma: "Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo." (3:20) E o Senhor Jesus Cristo, antes de subir aos céus, disse aos seus discípulos que ia para a casa do Pai e que estaria preparando lugar para eles (João 14:2). Tudo isto e outros textos mais, confirmam que os servos de Cristo têm que viver neste mundo mas que têm, também, que manter a visão no lugar para onde caminhamos.
Isto nos fará prosseguir sempre com fé naquele que nos chamou da morte para a vida.

domingo, 10 de abril de 2011

Política fiscal

Entende-se por política fiscal, a atuação do governo na arrecadação de impostos e seus gastos. Neste caso, o governo atua sobre o sistema tributário de forma alterar as despesas do setor privado.

A arrecadação de impostos afeta o nível da demanda ao influir na renda disponível que os indivíduos poderão destinar para o consumo e poupança. Dado um nível de renda, quanto maiores os impostos, menor será a renda disponível e, portanto o consumo. Os gastos são diretamente um elementos da demanda; dessa forma, quanto maior o gasto público, maior a demanda e maior o produto.

Assim, se a economia apresenta tendência para a queda no nível de atividade, o governo pode estimulá-la, cortando impostos e/ou elevando gastos. Pode ocorrer o inverso, caso o objeto seja diminuir o nível de atividade. Qualquer aumento de imposto ou a criação de um novo, somente poderá entrar em vigor no ano seguinte à sua promulgação.

A carga tributária total no Brasil não é particularmente alta, é menor que a dos EUA e muito menor que a da Europa. Porém sua distribuição é bastante anormal. Apenas 6.2% do arrecadado se refere ao Imposto de Renda de Pessoas Físicas, participação essa que nos países industrializados varia geralmente entre 18% e 26% e nos EUA chega a 38%.

A maior parte da nossa carga tributária se concentra nos impostos indiretos (46% da arrecadação total), contra l5% a 30% nos países industrializados e sobre as operações financeiras, cuja arrecadação total é de 4.4% do total, conta 0.1% a 2.3% nos países desenvolvidos.

No que se refere aos impostos diretos, à sonegação é pública e do conhecimento de todos, principalmente nas camadas mais alta. Empresários fazendeiros e altos executivo camuflam seus ganhos e superestimam sua despesas, usando todos os tipos de filigranas e engodos. A classe média, não assalariada - profissionais liberais micro-empresários e médios proprietários rurais - também ignora, na prática, o Imposto de Renda.

Todo brasileiro que já pagou um dentista ou médico do seu próprio bolso sabe que tratamento “com recibo” é bem mais caro. Um grande número de assalariados razoavelmente bem pagos, mas incluídos na economia informal – geralmente na qualidade de “prestadores de serviços” – também não contribui. Estimar o tamanho da nosso economia informal é um exercício de adivinhação.

A maioria dos brasileiros, mesmo participando da economia formal, deixa de pagar Imposto de Renda, pelo simples fato de não ter renda para isso, pois o mesmo é cobrado sobre salários a partir de R$ 1.372,81 mensais, mais de 46% da população tem renda inferior a R$ 824,00 mensais e outros 31% estão da faixa de R$ 824,00 a R$ l.500,00 mensais, também praticamente isentos em razão das deduções e do fato que muitas vezes essa renda familiar provém de mais de um salário, nenhum dos qual superior a R$ l.372,81. Desta forma, no Brasil de Lula, quem paga IR é essencialmente a classe média assalariada e com carteira assinada.

Para se ter uma idéia da brutalidade do atual sistema tributário brasileiro, o chamado, Take Home Salary, que é a parcela do salário que o trabalhador leva para casa, no caso brasileiro, é em média menor que 40%, em conseqüência dos encargos sociais que elevam muito o custo da mão-de-obra.

É por isso que comumente afirmamos que o Brasil é um país de salários miseráveis e de custo da mão-de-obra altíssimo. Enquanto isso em Taiwan (Ilha de Formosa), ou a Coréia, o trabalhador recebe cerca de 90% a 95% do que custa para seu empregador. O economista José Pastore, chega afirmar que os encargos sociais chegam a 102% no Brasil, contra apenas 9% nos EUA. Para Pastore, encargo social é aquilo que se acrescenta por lei ao salário básico.

Diante disto, afirmamos com total convicção e segurança que o Brasil tornou-se uma ilha de tributos e loterias. Aliás, as loterias são as melhor maneiras de “tributar” a população de baixa renda.
Direto - Mede a riqueza dos contribuintes, incidindo diretamente sobre seus capitais ou suas rendas, e depende da importância das riquezas possuídas ou das rendas ou salários recebidos.

Imposto Indireto
- Decorre da produção e comercialização. Em suma, incide sobre vendas, produção, importação. etc.


sexta-feira, 8 de abril de 2011

                                        A teoria contingencial
A palavra contingência significa algo incerto ou eventual, que pode suceder ou não, refere-se a uma proposição que só pode ser conhecida pela experiência e pela evidência e não pela razão.
A teoria da contingência vai bem mais longe do que a teoria de sistemas quando aborda a problemática do ambiente. Na teoria da contingência as condições de ambiente é que causam transformações no interior das organizações. Ou seja, o ambiente explica o fenômeno organizacional. Há quem negue esta influência total do ambiente sobre a organização. O argumento é que a influência sobre a organização é ditada não pelo ambiente, mas apenas pelo que interessa diretamente a organização, isto é, a tecnologia existente no ambiente. Poderíamos dizer que uma corrente considera o ambiente total vital para a organização, e uma outra corrente que considera o ambiente de forma parcial. De qualquer maneira é o ambiente que conduz a vida da organização.
Uma característica relevante da teoria da contingência é a de que não se consegue um alto nível de sofisticação organizacional com a aplicação de um só modelo, ou seja, não há uma só forma de tornar uma organização eficaz e eficiente. Haverá sempre diferentes alternativas (equifinalidade) para o encaminhamento de estudos, problemas e carências organizacionais.
A teoria da contingência apresenta os seguintes aspectos básicos:
a) A organização é de natureza sistêmica, isto é, ela é um sistema aberto.
b) As características organizacionais apresentam uma interação entre si e com o ambiente.
c) As características ambientais são as variáveis independentes, enquanto as características organizacionais são variáveis dependentes daquelas.
                                                     ORIGENS
A origem da Teoria da Contingência se deu pela pesquisa de Lawrence e Lorsch sobre a confrontação da organização versus ambiente. Os dois pesquisadores, preocupados com as características que devem ter as empresas para enfrentar com eficiência as diferentes condições externas e tecnológicas, fizeram a pesquisa  com dez empresas em diferentes meios industriais. A pesquisa foi inicialmente imaginada com o sentido de aplicação da teoria de sistemas abertos a problemas de estruturas organizacionais e de prática administrativa. O resultado final do estudo encaminhou a problemática organizacional para dois aspectos básicos: diferenciação e integração.
Surgiu, também, a partir dos resultados de várias pesquisas que procuraram verificar os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de empresas. As pesquisas, cada qual isoladamente, pretendiam confirmar se as organizações mais eficazes seguiam os pressupostos da Teoria Clássica. Os seus resultados conduziram a uma nova concepção de organização: a estrutura da organização e o seu funcionamento são dependentes das características do ambiente externo. Não há um único e melhor jeito (the best way) de organizar.
As condições sob as quais as empresas trabalham são ditadas “de fora” delas, isto é, do seu ambiente. As contingências externas oferecem oportunidades e imperativos ou restrições e ameaças que influenciam a estrutura organizacional e os processos internos das empresas.

PESQUISA DE LAWRENCE E LORSCH SOBRE AMBIENTES
LAWRENCE E LORSCH fizeram uma pesquisa sobre o defrontamento entre organização e ambiente que marca o aparecimento da Teoria da Contingência. A denominação Teoria da Contingência derivou desta pesquisa. A pesquisa envolveu dez empresas em três diferentes meios industriais — plásticos, alimentos empacotados e recipientes (containers). Os autores concluíram que os problemas organizacionais básicos são a diferenciação e a integração.
A diferenciação parte da relação que cada subsistema da organização tem unicamente com o que lhe é relevante. Se os ambientes específicos diferirem quanto as demandas que fazem, aparecerão  diferenciações na estrutura e na abordagem  empregadas pelas unidades ou subsistemas. Em outras palavras, do ambiente geral emergem ambientes específicos, cada um correspondendo a um ou mais subsistemas ou unidades da organização.
O conceito de integração é justamente o oposto do conceito anterior. Integração refere-se ao processo gerado por pressões vindas do ambiente global da organização no sentido de alcançar unidades de esforços e coordenação entre os vários órgãos ou subsistemas. Segundo ainda os pesquisadores, os principais meios de integração encontrados nas empresas estudadas foram:
a) um sistema formal de coordenção para assegurar a integração;
b) relacionamento administrativo direto entre unidades (subsistemas);
c) hierarquia administrativa;
d) utilização de grupos interfuncionais em um ou mais níveis de administração;
e) provisão para relações especiais entre indivíduos e criação de uma unidade de integração.
Esses meios de integração também são encontrados no Brasil, principalmente em organizações de razoável complexidade. Contudo, o item “e” é encontrado em um número mínimo de organizações e, via de regra, a preocupação do funcionário da área de recursos humanos é a de comunicar, por via oral, o regulamento da organização. Mas, enfim, existe.

PESQUISA DE CHANDLER SOBRE ESTRATÉGIA E ESTRUTURA
CHANDLER realizou uma investigação histórica sobre as mudanças estruturais de grandes organizações relacionando-as com a estratégia de negócios e examinou comparativamente essas corporações americanas, demonstrando como a sua estrutura foi sendo continuamente adaptada e ajustada à sua estratégia.
A estrutura Organizacional corresponde ao desenho da organização, isto é, à forma organizacional que ela assumiu para integrar seus recursos, enquanto a estratégia corresponde ao plano global de alocação de recursos para atender às demandas do ambiente. Para Chandler, as grandes organizações passaram por um processo histórico que envolveu quatro fases distintas: acumulação de recursos, racionalização do uso dos recursos, continuação do crescimento e racionalização dos recursos em expansão.
As diferentes espécies de estruturas organizacionais foram necessárias para tocar diferentes estratégias e enfrentar diferentes ambientes. A alteração ambiental é o fator principal da alteração da estrutura. Em resumo, diferentes ambientes levam as empresas a adotar novas estratégias e as novas estratégias exigem diferentes estruturas organizacionais. Uma coisa conduz à outra.

PESQUISA DE BURNS E STALKER SOBRE ORGANIZAÇÕES

Tom Burns e G.M. Stalker pesquisaram vinte indústrias inglesas para verificar a relação entre as práticas administrativas e o ambiente externo dessas indústrias. Classificaram as empresas pesquisadas em dois tipos: organizações “mecanísticas” e “orgânicas”.
As organizações mecanísticas apresentam as seguintes características:
• Estrutura burocrática baseada em uma minuciosa divisão do trabalho.
• Cargos ocupados por especialistas com atribuições bem definidas.
• Centralização das decisões na cúpula da organização.
• Hierarquia rígida de autoridade baseada no comando único.
• Sistemas rígidos de controle: a informação ascendente sobe através de uma sucessão de filtros e as decisões descem através de uma sucessão de amplificadores.
• Predomínio da interação vertical entre superior e subordinado.
• Amplitude de controle administrativos mais estreita.
• Maior confiança nas regras e procedimentos formais.
• Ênfase nos princípios universais da Teoria Clássica.
As organizações orgânicas apresentam as seguintes características:
• Estruturas organizacionais flexíveis e com pouca divisão de trabalho.
• Cargos continuamente redefinidos por interação com outras pessoas que participam da tarefa.
• Descentralização das decisões, delegadas aos níveis inferiores.
• Tarefas executadas por meio do conhecimento que as pessoas têm da empresas como um todo.
• Hierarquia flexível, com predomínio da interação lateral sobre a vertical.
• Amplitude de controle administrativo mais ampla.
• Maior confiabilidade nas comunicações informais.
• Ênfase nos princípios da Teoria das Relações Humanas.
A conclusão de Burns e Stalker é que a forma mecanística de organização é apropriada para condições ambientais estáveis, enquanto a forma orgânica é apropriada para condições ambientais de mudança e inovação. No fundo, existe um imperativo ambiental: o ambiente que determina a estrutura e o funcionamento das organizações.
Toffler em seu livro Choque do Futuro retoma as conclusões de Burns e Stalker ao salientar que a nova sociedade do futuro será extremamente dinâmica e mutável. Para poderem acompanhar o ambiente turbulento e mutável, as organizações precisarão ser orgânicas, isto é, inovadoras, temporais e antiburocráticas.
Uma nova forma de organização surgirá: a adhocracia, o inverso da burocracia. A adhocracia (do latim, ad hoc = para isso ou para este fim) significa uma estrutura flexível capaz de dar-se contínua e rapidamente às condições ambientais em mutação.
A adhocracia caracteriza-se por:
1. Equipes temporárias e multidiciplinares de trabalho, isto e, autônomas e auto-suficientes.
2. Autoridade totalmente descentralizada, ou seja, equipes autogerenciáveis ou auto-administrativas.
3. Atribuições e responsabilidades fluidas e mutáveis.
4. Poucas regras e procedimentos, ou seja, muita liberdade de trabalho.
A adhocracia é um sistema temporário, variável, fluido e adaptativo, organizado em torno de problemas a serem resolvidos por equipes de pessoas estranhas entre si e dotadas de habilidades profissionais diversas.
A adhocracia significa uma trajetória clara rumo à “desadministração” das organizações para liberá-las do excesso de burocracia.

PESQUISA DE JOAN WOODWARD SOBRE A TECNOLOGIA
JOAN WOODWARD fez uma pesquisa para saber se os princípios de administração propostos pelas teorias administrativas se correlacionavam com o êxito do negócio. A pesquisa envolveu uma amostra de 100 firmas, cujo tamanho oscilava de 100 a 8.000 empregados, situadas no sul da Inglaterra.
As firmas foram classificadas em três grupos de tecnologia de produção:
1. Produção unitária ou oficina: A produção é feita por unidades ou pequenas quantidades, cada produto a seu tempo sendo modificado à medida que é feito.
2. Produção em massa ou mecanizada: A produção é feita em grande quantidade.
3. Produção em processo ou automatizada: Produção em processamento contínuo em que um ou poucos operários monitorizam um processo total ou parcialmente automático de produção.
Os três tipos de tecnologias envolvem diferentes abordagens na manufatura dos produtos.
As conclusões de woodward são as seguintes:
1. O desenho organizacional é afetado pela tecnologia: as firmas de produção em massa bem-sucedidas são organizadas em linhas clássicas, com deveres e responsabilidades definidos, unidade de comando, distinção entre linha e staff e estreita amplitude de controle.
2. Há uma forte correlação entre estrutura organizacional e previsibilidade das técnicas de produção: a previsão de resultados é alta para a produção por processamento contínuo e baixa para a produção unitária (oficina).
3. Organizações com operações estáveis e permanentes requerem estruturas burocráticas com um sistema mecanístico de administração, enquanto as organizações inovativas e com tecnologia mutável requerem um sistema “orgânico” e adaptativo.
4. Há um predomínio das funções na empresa: a importância de cada função, como vendas, finanças, produção e engenharia na empresa depende da tecnologia utilizada.
Em resumo, há um imperativo tecnológico: a tecnologia adotada pela empresa determina a sua estrutura e comportamento organizacional.

AMBIENTE

Ambiente é o contexto que envolve externamente a organização (ou o sistema). É a situação dentro da qual uma organização está inserida.
Os estruturalistas iniciaram a análise das organizações dentro de uma abordagem múltipla envolvendo a interação entre organização e ambiente.
Como o ambiente é extremamente vasto e complexo, as organizações não podem absorvê-lo, conhecê-lo e compreendê-lo em sua totalidade e complexidade, o que seria inimaginável. O ambiente pode ser analisado em dois segmentos, o ambiente geral e o ambiente de tarefa.

AMBIENTE GERAL
É o macroambiente, ou seja, o ambiente genérico e comum a todas as organizações. Tudo o que acontece no ambiente geral afeta direta ou indiretamente todas as organizações. O ambiente geral é constituído de um conjunto de condições semelhantes para todas as organizações, como:
1. Condições Tecnológicas
2. Condições Legais
3. Condições Políticas
4. Condições Econômicas
5. Condições Demográficas   
6. Condições Ecológicas
7. Condições Culturais
Essas condições são fenômenos ambientais que formam um campo dinâmico de forças que interagem entre si. Esse campo de forças tem um efeito sistêmico. Enquanto o ambiente geral é genérico e comum para todas as organizações, cada organização tem o seu ambiente particular e próprio: o ambiente de tarefa.

AMBIENTE DE TAREFA

É o ambiente mais próximo e imediato de cada organização. É o segmento do ambiente geral do qual cada organização extrai as suas entradas e deposita as suas saídas. É o ambiente de operações de cada organização e é constituído por:
1.Fornecedores de Entradas
2.Clientes ou Usuários
3.Concorrentes
4.Entidades Reguladoras
Cada um desses elementos ambientais pode ser uma organização, grupo, instituição ou indivíduo. Pode ser o governo ou outros países.
Quando a organização escolhe o seu produto ou serviço e quando escolhe o mercado onde pretende colocá-los, ela está definindo o seu ambiente de tarefa. A organização tem poder sobre seu ambiente de tarefa quando as suas decisões afetam as decisões dos fornecedores de entradas ou consumidores de saídas. Ao contrário, a organização tem dependência em relação ao seu ambiente de tarefa quando as suas decisões dependem das decisões tomadas pelos seus fornecedores de entradas ou consumidores de saídas. As organizações procuram aumentar o seu poder e reduzir sua dependência quanto ao seu ambiente de tarefa e estabelecer o seu domínio. Esse é o papel da estratégia organizacional.
O problema atual com que as organizações se defrontam é a incerteza. A incerteza é o desafio atua da Administração. Contudo, a incerteza não está no ambiente. A incerteza está na percepção e na interpretação das organizações e não na realidade ambiental percebida. A incerteza está na cabeça dos seus administradores. A incerteza que se produz na organização acerca do ambiente é a incerteza de saber quais são as oportunidades e ameaças existentes no ambiente e como utilizá-las ou evitá-las, respectivamente.

TECNOLOGIA
Ao lado do ambiente, a tecnologia constitui outra variável independente que influencia as características organizacionais (variáveis dependentes). Além do impacto ambiental, existe o impacto tecnológico sobre as organizações.
As organizações utilizam alguma forma de tecnologia para executar suas operações e realizar suas tarefas. A tecnologia adotada pode ser tosca e rudimentar, como pode ser sofisticada.
Sob um ponto de vista administrativo, a tecnologia se desenvolve nas organizações através de conhecimentos acumulados e desenvolvidos sobre o significado e execução de tarefas – know-how – e pelas suas manifestações físicas – máquinas, equipamentos, instalações – constituindo um complexo de técnicas usadas na transformação dos insumos recebidos em resultados, isto é, em produtos ou serviços.
A Tecnologia pode estar ou não incorporada a bens físicos. A tecnologia incorporada está contida em bens de capital, matérias-primas intermediárias ou componentes etc. Corresponde ao conceito de hardware. A tecnologia não-incorporada encontra-se nas pessoas – como técnicos, peritos, especialistas, engenheiros, pesquisadores – sob a forma de conhecimentos intelectuais ou operacionais, facilidade mental ou manual para executar as operações, ou em documentos que a registram e visam assegurar sua conservação e transmissão – como mapas, plantas, desenhos, projetos, patentes, relatórios. Corresponde ao conceito de software.

A Tecnologia pode ser considerada, ao mesmo tempo, sob dois ângulos diferentes: como uma variável ambiental e externa e como uma variável organizacional e interna. Como uma variável ambiental (exógena) ela influencia a organização no sentido de fora para dentro, como se fora uma força externa e estranha à organização e sobre a qual a organização tem pouco entendimento com se fora um recurso próprio e interno atuando sobre os demais recursos e propiciando melhor desempenho na ação e maior capacidade para a organização defrontar-se com as forças ambientais.
BIBLIOGRAFIA:
Introdução à Teoria Geral da Administração 7ª Edição - Idalberto Chiavenato - Editora Elsevier - 2004 - Rio de Janeiro, RJ
Autoria: Frank da Silva Teixeira