RODRIGUES ADVOCACIA PREVIDENCIÁRIA

ADVOGADO ESPECIALIZADO EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO E GESTÃO PÚBLICA.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Pensando a Ética Empresarial

1ª Abordagem
A Ética dá lucro?
Numa aula inaugural sobre Ética, com executivos de empresa, mal iniciava a exposição surge umquestionamento radical: - “ ética dá lucro?, caso contrário, estaremos perdendo tempo falando sobre o tema em um MBA empresarial”!
Essa descrença sucedeu-se em intervenções análogas em várias ocasiões, sintetizando uma conclusão equívoca e distorcida do espírito corporativo, traduzindo espécie de vazio existencial,como se as organizações fossem um mero e cruel instrumento de fabricar dinheiro. A diretriz seria: fazer dinheiro, depois fazer mais dinheiro, muito dinheiro, pois com ele tudo se justifica.
Daí o paradoxo, que a prática demonstra ser de difícil compreensão face aos sucessivos fracassos: -a ganância matando a galinha dos ovos de ouro.
A grande questão, pouco questionada, é a credibilidade. Você sente-se seguro em negociar com quem visa somente o ganho pessoal?
Quem foca o bem egoístico ignora a realidade que a empresa é mera abstração suicida sem o cliente. E que não há vida social sem um mínimo de consciência ética.
Ética Empresarial é razão de ser da Empresa
Ao dar inicio a um empreendimento, antes de pensar-se estritamente no negócio, pensa-se na oportunidade: - quem é o cliente e que produtos satisfazem suas necessidades. Sem pesquisar as potencialidades do empreendimento não se monta estratégias confiáveis de resultados.
A consideração do negócio, sem a visão humanista da empresa, desqualifica-o e o torna  aventura oportunista, em que ganhar o dinheiro fácil é a fantasia que antecipa o insucesso total, logo adiante.
A empresa é um variado conjunto de relações, todas envolvendo dinâmicas interpessoais: clientes, acionistas, empregados, parceiros, concorrentes, fornecedores, sociedade.
Onde pessoas interagem há limites a serem respeitados, sem os quais a relação é conflituosa e destrutiva. A “lei do cão” ou da “selva” significa construir sobre areias movediças, aproveitando a metáfora bíblica que recomenda que a casa seja construída sobre a rochaEsse chão sólido chama-se Ética da Vida.
Qual o Sentido Ético da Empresa?
Em primeiro lugar, a empresa tem uma missão definida.
As responsabilidades empresariais decorrentes resumem-se em construir um empreendimento que importa na felicidade dos empreendedores, que só se consubstanciarão com a felicidade dos clientes, empregados e demais parceiros.
Só nessa dimensão de valor, a felicidade conquista a motivação maior do bem comum, que se traduz numa sociedade melhor, em que todos ganham. Isso não são quimeras, nem utopias. É o que deverá estar introjetado no espírito do empreendedor, independente dos ajustamentos necessários à realidade crua.
A missão da empresa é servir ao cliente e a sociedade, assegurando sua saudável continuidade, através de padrões de lucratividade sustentada.
Empresa e Lucro
Lucro é indicador de saúde empresarial.
Um empreendimento incompetente e não lucrativo não tem sustentabilidade e não realiza sua missão social. Tornam-se, inclusive, fator de injustiça social e de distorção ética, promovendo o desemprego, a competição desesperada e abusiva e as tramóias para subsistir a qualquer preço. É o que a realidade comprova, quando o empreendimento torna-se aventureiro.
O lucro é, todavia, meta do negócio, não objetivo de empresa, que é prestar o bom serviço ao cliente. Esse bom serviço implica a realização de negócios e plena satisfação do cliente que são remunerados através do lucro.
Ética do Lucro
- Para a ética dar lucro é necessário observar a Ética do Lucro.
O lucro deve submeter-se ao teste das quatro destinações éticas, atendendo concreta e simultaneamente aos fatores: Empresa, Capital, Trabalho, Comunidade.
Empresano sentido de que uma parte do lucro deve estar destinada ao investimento na segurança e desenvolvimento empresarial; outra ao capital, remunerando aos investidores, quecorrem o risco dos negócios; outra ao trabalho, recompensando aqueles que efetivamente contribuem com seus esforços para que o lucro aconteça e, fechando o ciclo, a comunidade,correspondendo à responsabilidade social da empresa na melhoria das condições sócio-ambientais. Não entendido dentro dessas quatro dimensões, o lucro tende a ser exploratório e antiético, pois não atende ao princípio do bem comum.
Sintetizando: - ninguém, em sã consciência, quer realizar negócios com pessoas e organizações não-éticas. Hoje, cada vez mais, o cliente exige qualidade do produto e excelência nos serviços. É na confiança mútua que se constrói a relação duradoura. Nenhum empreendimento resiste à decepção continuada. O conceito público é que fortalece os negócios e abre as linhas de créditoao futuro.
2ª ABORDAGEM
Em síntese, qual o entendimento sobre Ética Corporativa?
- Ética Corporativa é a maneira de ser empresa, não como um mero  instrumento de negócios, mas a organização que, através de ações negociais, realiza o empreendimento reconhecido como socialmente justo e necessário. A corporação empresarial ética não é um mito, nem recurso publicitário, mas é o que a justifica e garante sua perenidade. Mesmo o mercado está a toda hora dizendo isso – quem não cuida concretamente de sua imagem institucional, vai desaparecer; é uma questão de tempo.
Como se realiza a Ética Corporativa?
- Tudo começa pela conscientização corporativa – é fundamental que haja o que denominamos deverdade comum, a compreensão coletiva dos valores e princípios que geram comprometimento com a missão empresarial. Esse é um trabalho permanente de educação corporativa. O instrumento básico é a constituição de um Comitê Estratégico – um espaço próprio ao exercício do pensamento estratégico, pois nas organizações a competição obsessiva inibe o pensar,condicionando à ações reativas – o agir/ pensar ao invés do pensar/ agir. Outro aspecto relevante são Programações Educacionais focadas na competência corporativa – denominamos assim o desenvolvimento sistemático do perfil profissional da empresa, as qualidades e qualificações que determinam um desempenho eficaz.
A corporação ética tem compromisso com a competência, pois a incompetência é a raiz de todos os males, aí incluindo até as boas intenções. A inteligência coletiva resulta de investimento contínuo em maximizar as competências do líder de líderes, com foco na liderança integrada – não basta ter bons líderes é essencial que eles estejam integrados por uma vontade comum, senão ocorre a maior imoralidade nas organizações: os feudos, com a fragmentação de poderes.Finalmente, uma corporação ética tem um planejamento corporativo estratégico integrado, realizado coletivamente. Não é um convencional planejamento estratégico, de índole  operacional, mas um exercício global reflexivo, onde valores, análises críticas, objetivos e metas resultem dopensar coletivo.  É no saber pensar estrategicamente em equipe que está à essência da competência e da corporação ética.


Adm. Francisco Gomes de Matos
CRA-RJ nº 01-00022
Autor do livro “Ética na Gestão Empresarial”, editora Saraiva, 2012, 2ª edição.

7 dicas para se comportar profissionalmente nas mídias sociais


Muitos recrutadores avaliam os perfis de candidatos nas redes sociais. Confira 7 dicas para se comportar profissionalmente nas mídias e não perder a vaga

Cresce cada vez mais a tendência da avaliação profissional em redes sociais. Muitos recrutadores conferem e avaliam os perfis dos candidatos procurando por informações compatíveis ou não com suas competências profissionais. Para garantir a oportunidade de uma entrevista e não comprometer as informações de seu currículo e imagem profissional, confira as dicas que separamos a seguir.

7 dicas para se comportar profissionalmente nas mídias sociais:


1. O que postar

Sempre que for postar algo, você deve considerar como se sentiria se seu chefe ou clientes lessem o que foi escrito. Palavrões e comentários inapropriados devem ser banidos.

2. No trabalho

Não reclame sobre seu trabalho nas redes sociais. Isso é um anúncio da sua falta de profissionalismo. Da mesma forma, exaltar as próprias conquistas ou falar sobre características de certos clientes também transparecem a imagem errada, de alguém arrogante e mal educado.

3. Gramática

Antes de publicar atualizações, confira a gramática daquilo que escreveu para não cometer gafes online.

4. Fotos

Fotos são uma das armadilhas mais perigosas, especialmente aquelas em que outras pessoas marcam você. Evite fotos com roupas de banho e outros cenários que podem comprometer sua imagem.

5. O que compartilhar

Procure manter-se neutro em relação a temas como religião e política. Você deve compartilhar coisas que forem consideradas apropriadas, sem ofender ninguém.

6. Comentários de amigos

Para muitos consultores, ser profissional online significa que você não deve se associar com pessoas que postam coisas inapropriadas em sua página. Brigas, discussões e comentários de conotação sexual são extremamente comprometedores.

7. Amigos

As pessoas com quem você se associa também podem fazer diferença para sua imagem. Procure ser criterioso sobre quem você tem em seu perfil. Aceite pessoas que você conhece e confia e não deixe sua presença nas mídias sociais causar a impressão errada em recrutadores e chefes.

Fonte: Universia Brasil /CFA
 

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Você é Workaholic ou Worklover?


Saiba a diferença entre trabalhar em excesso e amar o que faz

Algumas pessoas acreditam que a fórmula ideal para reduzir o estresse e aumentar a performance no trabalho é saber dividir seu tempo de maneira equilibrada entre as tarefas profissionais, pessoais e de lazer. É justamente a alternância entre atividades que traria ao profissional o relaxamento e o descanso necessários à liberação de sua total expressão e criatividade.

Mas como explicar, então, que gênios criativos e grandes realizadores como Leonardo Da Vinci e Napoleão Bonaparte costumassem dormir poucas horas? Da Vinci, inclusive, tirava apenas sonecas de quinze minutos a cada quatro horas, entre as inúmeras invenções em que trabalhava por dias e dias. Não deveriam viver eles estressados, exaustos e, portanto, pouco criativos?

Atualmente tenho ouvido de profissionais nas sessões de coach que faço, que muitos declaram trabalhar mais que dez horas por dia em seus empregos, projetos ou empreendimentos - são os workaholics. Alguns se queixam disso penosamente, já outros se declaram "worklovers" e afirmam que exageram no trabalho por pura paixão pelo que fazem.

Amor permite envolvimento nas tarefas


Mas o que significa passar tempo demais no trabalho? Vamos analisar dois cenários para ampliar a questão. O primeiro seria vivido por profissionais engajados em projetos criativos, com grau ideal de desafio (nem fácil e desinteressante, nem desafiante demais e estressante), e que permitisse que ele passasse seu dia "em fluxo". Fluxo vem do Inglês "flow", conceito desenvolvido pelo autor húngaro Mihály Csíkszentmihályi, no livro "A Descoberta do Fluxo".

Significa um estado mental no qual a pessoa em atividade está totalmente "imersa", focada e envolvida em um processo, com o intuito de obter sentimento de foco energizado, total envolvimento e sucesso no processo.

Nesse primeiro cenário, o profissional se sente como "dono" do projeto, tendo uma visão ampla das áreas afetadas por ele. Ele sofre poucos aborrecimentos com telefonemas desnecessários, e-mails redundantes e reuniões urgentes sobre "o nada" para acalmar o chefe inseguro. Esse profissional tem a sensação de ser "dono de seu tempo", tal qual um artesão (ou como Da Vinci?), "sem ver o tempo passar". O que dita seu tempo é apenas a data de entrega de tal projeto. E ele intuitivamente sabe a hora de parar para recarregar-se.

Marshall Goldsmith, Coach que treinou os maiores executivos americanos, afirma que muitas horas de trabalho são necessárias para que um talento se transforme num expert. Basta vermos os grandes atletas, com performances superiores, e quanto tempo é dedicado para atingirem a excelência. Muito amor pelo que fazem capacita essas pessoas a permanecerem em fluxo por tantas horas seguidas.

Trabalhar em excesso não é sinônimo de competência


No segundo cenário, temos o profissional ofegante, que fala rápido, está sempre com os prazos apertados, faz várias coisas ao mesmo tempo, mas termina poucas delas. Tem a sensação (ao contrário do primeiro cenário) que seu tempo não lhe pertence, que é retirado dele à força. No fim do ano acredita vaidosamente, na festa de fim de ano da empresa, que liderou inúmeros projetos importantes, mas no fundo sente pouca plenitude, pois sempre "falta algo que ele ainda não realizou". Também tende a adiar suas férias inúmeras vezes. Sua família, de tanto ouvir que ele "ainda está no trabalho", já aprendeu a se resignar com sua ausência e "dar seu jeito" sem ele (ou sem ela), com um ressentimento velado. Esse profissisonal se ilude comemorando este comportamento familiar, pois acredita que agora estão todos "mais independentes".

O vício do profissional do segundo cenário o faz criar em torno de si uma realidade cruel, pois ele tapeia a si e aos que ama e precisam de sua presença e atenção. Infelizmente muitos só se dão conta disso após os 50 anos (quando fazem uma retrospectiva e desejam mudar sua carreira), quando já acumularam problemas familiares como divórcios ou filhos seguindo caminhos controversos. Passar doze horas por dia no trabalho pode significar apenas "não querer voltar para casa" ou "não ter para quem voltar" ou ainda "tenho questões difíceis de enfrentar na minha vida, então prefiro me alienar aqui no escritório".

Ainda outros cenários podem coexistir, mas o importante é refletir sobre algumas perguntas: o que leva você a passar mais horas no escritório do que parece saudável? Isso realmente está levando você a um real crescimento, aumento de performance e satisfação subjetiva? Isso o faz ser mais criativo (quantas ideias ou projetos novos você sugeriu no último ano)? Ou será que essas horas extras farão apenas você e sua família engrossarem as listas dos pacientes de consultórios terapêuticos ou de cardiologistas nas próximas décadas?

Para aumentar a motivação e o amor por sua atividade, comece a anotar quantas horas são gastas semanalmente com o trabalho, a família, os cuidados com saúde e a alimentação e o descanso/lazer. É somente a partir do equilíbrio destas áreas que podemos resgatar a energia necessária ao aprimoramento contínuo e à obtenção da satisfação profissional - a que coaduna com nossos verdadeiros valores.

Fonte: Personar/CFA

Veja os 10 melhores e piores empregos de 2012

O que faz um emprego ser bom ou ruim? Segundo a CareerCast.com, para responder esta pergunta é necessário avaliar a remuneração, ambiente de trabalho, nível de estresse e perspectiva de contratação. E foi isso que o site americano fez, analisou 200 empregos baseados em Bureau of Labor Statistics e de outras agências do governo dos Estados Unidos.
No topo da lista dos melhores empregos aparecem o Engenheiro de Software, Atuário e Gerente de Recursos Humanos. De acordo com o site, com o aumento da procura de computação digital e necessidades de saúde, faz sentido que a maioria das profissões na lista dos melhores empregos esteja relacionada com as áreas de matemática, ciências e saúde.
Em contrapartida, entre os piores empregos deste ano estão lenhador, produtor de leite e soldado. Estes lideram a lista devido ao trabalho físico, oportunidades de trabalho em declínio e um ambiente ruim de trabalho.
Ranking
Confira abaixo a lista com os dez melhores e piores empregos deste ano:

Melhores:
1 - Engenheiro de Software
2 - Atuário
3 - Gerente de Recursos Humanos
4 - Dentista
5 - Planejador Financeiro
6 - Audiologista
7 - Teraupeta ocupacional
8 - Gerente de Publicidade on-line
9 - Analistas de Sistemas
10 - Matemático

Piores:
1 - Lenhador
2 - Produtor de Leite
3 - Soldado
4 - Operador de Plataforma de Petróleo
5 - Jornalista
6 - Garçom
7 - Leitores de medidores residenciais
8 - Lavadores de pratos
9 - Açougueiro
10 - Locutor de rádio


Fonte: Infomoney/CFA

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Reforma política já!!

O Senado Federal juntamente com a Câmara dos deputados é o lugar onde tá os bandidos mais perigosos do país. QUE PAIS É ESTE?

Escutas sugerem acordo entre suplente de Demóstenes e Cachoeira

BRASÍLIA - Telefonema interceptado pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo mostra o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, conversando com um de seus aliados sobre um acordo que teria sido firmado com Wilder Morais (DEM-GO), herdeiro da vaga de Demóstenes Torres (sem partido-GO) no Senado. As gravações não deixam claro quais seria os termos desse acordo e quando ele teria sido feito.
Demóstenes foi cassado nessa quarta-feira, 11, por seu envolvimento com o contraventor, acusado de corromper políticos e de comandar jogos ilegais em Goiás.
Na ligação, de maio do ano passado, Cachoeira orienta o ex-vereador tucano de Goiânia Wladimir Garcez, apontado pela PF como elo da organização com políticos, sobre uma reunião que teria com Wilder. Eles discutem como abordar o suplente de senador, que estaria "falando mal" de Cachoeira. "Tinha um acordo aí. Pode falar do acordo meio a meio?", pergunta Garcez a Cachoeira.
Na ocasião, Wilder já era secretário de Infraestrutura de Goiás, nomeado pelo governador Marconi Perillo (PSDB). No diálogo, o ex-vereador indaga Cachoeira se deve "jogar na cara" do suplente a ajuda dada pelo contraventor, que responde: "Se tiver oportunidade, você joga". Horas mais tarde, o ex-vereador volta falar com Cachoeira e presta contas do encontro. Ele diz ter lembrado Wilder do empenho de Cachoeira para que obtivesse a suplência de Demóstenes. Diz que o contraventor enfrentou a "raiva" de outros pleiteantes à vaga para bancá-lo na chapa.
Os problemas entre Cachoeira e o agora senador revelados nas conversas gravadas pela PF ocorreram num momento em que Wilder estava se separando de Andressa Morais, que no mesmo ano viria a morar com o contraventor na casa que pertencia ao governador Marconi Perillo.
As escutas da PF mostram que ela insistia em viver com Cachoeira, mas ele resistia, para não criar problemas com o suplente. "Você não entende. Deixei tudo por você" cobrou ela, numa conversa interceptada.
As investigações da PF complicam Wilder antes mesmo de tomar posse de sua vaga no Senado. Para alguns de seus pares na Casa, ele já está sob suspeição.
Além dos diálogos interceptados pela PF, ele omitiu parte de seus bens na declaração ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apresentada na eleição de 2010.
"Se fosse o senador, tomaria posse de manhã e iria para a tribuna à tarde me explicar", afirmou Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), ponderando que, para chamá-lo à CPI, no entanto, são necessárias mais evidências de envolvimento com Cachoeira.
O presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), afirmou que cobrará explicações de Wilder Pedro de Morais sobre as gravações e sobre a suposta omissão de parte do seu patrimônio na declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral. Agripino disse que só vai pedir os esclarecimentos a Wilder depois que ele deixar a secretaria. "Ele tem que primeiro renunciar à secretaria. Esperamos que ele esclareça as dúvidas", afirmou Agripino.
Na praia. O Estado procurou Wilder para falar sobre sua relação com Cachoeira, citada nas conversas, mas sua assessoria de imprensa informou que não poderia contatá-lo, pois está de férias numa praia nordestina. Ele só deve tomar posse a partir de 25 deste mês, quando retorna do período de descanso.
Wilder, que é empresário, é novato na política. O primeiro cargo público que ele ocupou foi justamente o de secretário de Infraestrutura de Goiás, dado por Perillo no início de 2011.

Fórum 3 de Estatistica

Dentre as medidas de posição temos a média aritmética como a mais conhecida, mas ela possui uma “falha”, discuta sobre essa deficiência, dando exemplos onde ela acontece e veja que o desvio padrão também tem deficiência, por não oferecer dado para comparação de pesquisas. Por que isso acontece?

nands,jpg
Re: Fórum Estatística 03
por ERNANDES PEREIRA RODRIGUES - quarta, 11 julho 2012, 12:20
 A média pode ser distorcida por valores discrepantes (outliers), pois leva em consideração todos os elementos do conjunto no seu cálculo.
Deseja-se estudar o número de falhas a cada 10000 envio de mensagens, considerando três algoritmos diferentes para o envio dos pacotes:
Algoritmo A (8 observações)
20 21 21 22 22 23 23 24 média 22
Algoritmo B (8 observações)
16 18 20 22 22 24 26 28 média 22
Algoritmo C (7 observações)
15 22 23 23 23 24 24 média 22

Casamento
Re: Fórum Estatística 03
por ARNON SANTANA FERNANDES GAMA - sábado, 7 julho 2012, 18:59
 Não entendo que a Média Aritmética possui alguma “falha”, a não ser se considerarmos a razão de seus valores serem típicos de conjuntos de dados que podemos assumir valores que não pertencem aos conjuntos de dados, ou seja, não existe uma taxa fixa de efetivação dos valores.
A
Re: Fórum Estatística 03
por ANTONIA NOGUEIRA SANTANA - domingo, 8 julho 2012, 17:11
 
A medida aritmética, não fornece resultados precisos para um dado levantamento de pesquisa, ocorre muitas vezes repetida, a menos que se tenham instrumentos precisos em relação aos quais se possam testar as medidas realizadas nunca se saberão valor verdadeiro da quantidade medida. Nesse caso só obteremos valores médios de todas as medidas efetuadas e os intervalos das mesmas.
O intervalo de valores individuais de um valor médio é chamado de desvio, δ, sendo definido como a diferença entre o valor medido, xi, e a média aritmética, x médio, de um número n de medidas.
 δi = xi -xmédio e Desvio Padrão
Imagem de VALENTIM SALES COSTA
Re: Fórum Estatística 03
por VALENTIM SALES COSTA - domingo, 8 julho 2012, 17:21
 
Há dois tipos de medida aritimética: Simples ou ponderada.
A simples é a mais utilizada no dia a dia. È obtida dividindo-se a soma das observações pelo números delas. É um quociente geralmente representado pelo simbolo x, a média simples será determinada pela expressão.
Média aritimética ponderada- consideramos uma coleção formada por números de forma que cada um esteja sujeito a um peso. Obrigatoriamente, a média aritimética e a média ponderada pode ser generalizada para estrutura albébrica mais complexa, a única restrição é que a soma dos pesos seja um número invertivel, não podendo ser 0.
Um aluno tirou as notas 5,7,9 e 10 em quatro provas. A soma média será 5+7+9+10/4=7.75.
Um aluno fez um teste peso 1 e uma prova peso 2, tirando 10 no teste e 4 na prova. Sua média ponderada para este exemplo é 6. Se o teste e a prova tivessem mesmo peso e não importa qual valor do peso, importa apenas a relação entre os pesos, a média aritimética ponderada seria 7, isto é, se o aluno fizesse um teste peso 3 e uma prova peso 3, obtendo respectivamente a mesma pontuação anterior 10 e 4, teríamos 10.3+4.3/3+3, continuando 30+12/6. O resultado para pesos iguias será sempre 7. veja 30+12/6=7.
eu
Re: Fórum Estatística 03
por FABIA SOUSA NERY - segunda, 9 julho 2012, 16:02
 
Na medida de posição não vejo a expressão “falha” em um sentido estrito, isso acontece para da margem a evitar que os resultados apontados dentro de uma média seja ele ponderada ou simples sejam consideradas erradas. Esse tipo de média é observado nos editais de concursos públicos onde cada conjunto de questão que constitui a prova tem um “peso”, daí soma o número de questões constituintes de cada conjunto multiplicado ao peso equivalente ao mesmo, depois somados aos resultados da multiplicação dos demais conjuntos.
Imagem de LUCIANA MOREIRA ANDRADE AGUIAR LOUZEIRO
Re: Fórum Estatística 03
por LUCIANA MOREIRA ANDRADE AGUIAR LOUZEIRO - quarta, 11 julho 2012, 22:47
 
A média aritmética, não fornece resultados precisos para um dado levantamento de pesquisa, ocorre muitas vezes repetida, a menos que se tenham instrumentos precisos em relação aos quais se possam testar as medidas realizadas nunca se saberão valor verdadeiro da quantidade medida. Nesse caso só obteremos valores médios de todas as medidas efetuadas e os intervalos das mesmas.