RODRIGUES ADVOCACIA PREVIDENCIÁRIA

ADVOGADO ESPECIALIZADO EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO E GESTÃO PÚBLICA.

domingo, 21 de abril de 2013

O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DENTRO DO CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA



Com o advento da era gerencial, a complexidade do mundo empresarial aumentou, passando a exigir um perfil gerencial mais empreendedor, respostas mais rápidas e corretas à ação de concorrentes, uma redefinição do papel social e econômico das empresas e uma melhor adequação à nova postura assumida pelos consumidores.
É nesse cenário que se constituiu a Administração Estratégica. Seu objetivo principal pode ser definido como uma adequação constante da organização ao seu ambiente, de maneira a assegurar a criação de riquezas para os acionistas e a satisfação dos seus stakeholders (reclamantes da empresa: acionistas, empregados, clientes e fornecedores).
Apesar do impasse, a administração estratégica é executada em muitas organizações atualmente, e muitas delas se beneficiam de forma significativa.
A Administração Estratégica é definida como um processo contínuo e interativo que visa manter uma organização como um conjunto apropriadamente integrado a seu ambiente.
A Administração Estratégica envolve um processo ou uma série de etapas. As etapas básicas incluem Execução de uma análise do ambiente, Estabelecimento de uma diretriz organizacional, Formulação de uma estratégia organizacional, Implementação da estratégia organizacional e Controle estratégico.
Nesse novo paradigma gerencial, Planejamento Estratégico se tornou o foco de atenção da alta administração das empresas públicas e privadas.
Empresas de todos os tipos estão chegando à conclusão de que essa atenção sistemática à estratégia é uma atividade muito proveitosa. Empresas pequenas, médias e grandes, distribuidores e fabricantes, bancos e instituições sem finalidade de lucro, todos os tipos de organizações devem decidir os rumos que sejam mais adequados aos seus interesses.
Nesse sentido, podemos definir planejamento estratégico como o planejamento analítico e sistemático do meio interno da organização analisando seus pontos fortes e fracos bem como o meio externo da organização analisando as oportunidades e ameaças com o objetivo de garantir maior resolutividade e eficácia da organização.

Conclusão

Neste texto, procurou-se destacar a importância do Planejamento Estratégico dentro do processo de Administração Estratégica, colocando-o como uma ferramenta útil para a gestão das organizações. Foram descritos alguns conceitos importantes sobre administração estratégica, visão e gestão estratégica que em muito podem contribuir para a reflexão dos administradores, e que estão diretamente relacionados ao processo de Planejamento Estratégico.
O Planejamento Estratégico, mais que um documento estático, deve ser visto como um instrumento dinâmico de gestão, que contém decisões antecipadas sobre a linha de atuação a ser seguida pela organização no cumprimento de sua missão.
Muitas empresas continuaram a criar sistemas de planejamento estratégico sem fazer nenhuma diferenciação entre presente e futuro. De fato, com frequência elas adotam abordagens ineficazes que funcionam como “abrigos de transição” entre os dois e deixam de atender às necessidades de excelência de curto prazo e às de mudança de longo prazo. O onipresente plano de três anos geralmente cai nessa armadilha.
A capacidade das empresas de ter hoje um desempenho eficaz depende de decisões que foram tomadas no passado; as decisões que tomam hoje de seguir nessa ou naquela direção modelam suas opções no futuro. Vale citar um antigo ditado: “O passado está no presente, e o presente contém o futuro”.
O planejamento para o presente requer uma estratégia própria – uma visão de como a empresa precisa funcionar hoje (dadas suas competências e seus mercados-alvo) e do papel de cada função chave. E o planejamento para o futuro é feito com base em uma visão do futuro – e, mais importante ainda, em uma estratégia para chegar lá.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Prova online de logística II

Prova online de logística II
1-De acordo Correa e Caon (2008), os fatores necessários para as alianças colaborativas são: (Marque a alternativa INCORRETA).
a. Integração – para garantir o funcionamento suave, conexões de faixa larga entre muitas pessoas das duas organizações
b. Importância – a relação faz parte dos objetivos estratégicos das organizações envolvidas;
c. Integridade – parceiros comportam-se de forma honorável entre si, para permitir níveis adequados de confiança.
d. Institucionalização – cada parceiro investe um no outro e no próprio negocio;
2-Os serviços complementam as atividades industriais de três formas básicas:
I. Apoio na criação de diferencial competitiva;
II. Suporte as atividades de produção;
III. Geradores de lucro.
Escolher uma resposta.
a. I, II e III estão corretas;
b. Apenas III está correta.
c. Apenas I e III estão corretas;
d. Apenas I e II estão corretas;
e. Apenas II e III estão corretas;
3-Em relação à ergonomia, marque a alternativa CORRETA:
I. A ergonomia é uma área de estudo tanto da engenharia como da fisioterapia;
II. Há dois focos na ergonomia: o local de trabalho e como a pessoa se relaciona no ambiente de trabalho.
III. Entre as condições ambientais estão relacionados o ruído, temperatura, iluminação, cores e umidade;
IV. No local de trabalho os fatores relacionados são a regulagem dos moveis, cadeiras, mesas e computadores.
a. Apenas III e IV estão corretas;
b. Apenas II, III e IV estão corretas;
c. Apenas I e II estão corretas;
d. Todas estão corretas.
e. Apenas I e III estão corretas;
4-Martins e Laugeni (2006) sugerem algumas dicas para um trabalho mais produtivo e sem danos à saúde. Marque a alternativa INCORRETA:.
a. As mãos devem iniciar o movimento ao mesmo tempo – entende-se por equilibrar a utilização das mãos esquerda e direita;
b. O ambiente precisa estar em boas condições referentes à luz, ruído, temperatura e umidade.
c. O movimento das mãos deve ser o mais simples possível;
d. Os objetos devem ser posicionados de maneira a permitir uma sequência adequada de utilização;
e. Devemos manter o ritmo do trabalho sempre acelerado e constante;
5-Dentre as características dos serviços destacam-se: (Marque a alternativa incorreta)
a. Participação do cliente no processo;
b. Alto contato com o cliente;
c. Não estocável;
d. Mão de obra intensiva;
e. Não perecível.
6-Marque a alternativa correta:
a. Setor Terciário - Serviços;
b. Setor Terciário - Indústria extrativa, Agricultura;
c. Setor Primário - Serviços.
d. Setor Primário - Indústria de Transformação, Manufatura;
e. Setor Secundário - Indústria extrativa, Agricultura;
7-Em relação aos tipos de arranjos físicos marque a alternativa incorreta:
(Essa questão certamente será anulada, pois todas estão corretas)
a. O arranjo físico por processo ou posicional agrupa recursos com funções similares;
b. Um exemplo de arranjo físico por processos é o caso da divisão em departamentos por cursos, na qual o curso de engenharia pertence à área técnica e fica num prédio separado dos cursos da área de saúde, e assim por diante;
c. Os tipos clássicos de arranjos físicos são os arranjos por processo, por produto e posicional;
d. O tipo de arranjo físico por produto ou em linha é aplicado para empresas que produzem um ou poucos produtos em grandes quantidades;
e. No arranjo físico posicional, são as pessoas que se deslocam, pois predomina a configuração de produtos pesados, de difícil transporte.
8-Corrêa e Corrêa (2006) enumeram uma lista de atividades que agregam valor num projeto de arranjo físico e por isso precisam ser mantidas. Marque a alternativa INCORRETA:
a. Apoiar o uso eficiente de mãos de obra, evitando movimentações desnecessárias;
b. Minimizar os custos de manuseio e movimentação interna de materiais;
c. Facilitar a comunicação entre as pessoas envolvidas na operação, quando adequado;
d. Utilizar o espaço físico disponível de forma eficiente;
e. Aumentar os tempos de ciclo dentro da operação, garantindo fluxos menos lineares.
9-Segundo Slack et al. (1999), no projeto e organização do posto de trabalho alguns pontos importantes devem ser observados. Marque a alternativa INCORRETA:
a. Qualidade de vida no trabalho;
b. Custo
c. Segurança;
d. Política;
e. Confiabilidade;
10-A área do conhecimento chamada de “teoria das filas”,busca tomar decisões baseadas em algumas medidas de desempenho. Marque a alternativa INCORRETA:
Escolher uma resposta.
a. A utilização media dos recursos.
b. Tamanho médio da fila;
c. Tempo de ociosidade do sistema;
d. Tempo médio de atendimento;
e. O número mínimo de pessoas na fila (para determinar se a fila é necessária);










quarta-feira, 10 de abril de 2013

PROVA ONLINE DE ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

PROVA ONLINE
http://nandybrasil.blogspot.com.br

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUI
CURSO: BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
RESPONDIDA POR ERNANDES RODRIGUES

1-Realizar um planejamento estratégico possibilita varias vantagens em uma organização. Marque V ou F nas alternativas abaixo:
F-Possibilita à organização manter menor interação com ambiente.
         
V-Cria uma estrutura para a comunicação interna entre as pessoas.
         
V-Transformar a organização de reativa em proativa.
         
V-Aponta os problemas que pode surgir antes que eles ocorram.
         
2-A declaração de valores tem alguns benefícios importantes para a organização. Assinale (V) para a alternativa verdadeira e (F) para a falsa.

V-Fundamenta o resultado e a avaliação da organização
         
V-Criar um diferencial competitivo perante o mercado
         
F-Serve como base para a alocação de recursos organizacionais
         
V-Balizar o processo decisório da organização
         
3-Definimos como elementos nos quais acreditamos, como norteadores de comportamento, que indicam a todos na empresa o que é certo e o que é errado.
a. Visão
b. Valores
c. Missão
d. Operações
4- Prova:ESAF - 2010 - SUSEP - Analista Técnico -
Segundo Matias-Pereira, o alcance de resultados positivos na implementação de planejamentoestratégico, principalmente na administração pública, depende das condições e formas para a sua concretização. Destacam-se as abaixo listadas, com exceção de: .
a. a existência de mecanismos que monitoram tanto o plano quanto os elementos contextuais que lhe deram origem.
b. capacidade de percepção das condições que sustentam e condicionam a viabilidade das ações planejadas.
c. nível de consciência das potencialidades e debilidades que o grupo que planeja possui.
d. forma de envolvimento exclusivamente da alta direção, em especial do processo de sensibilização.
A elaboração e a aplicação de um modelo de ação estratégica são importantes para dar um sentido à implementação de qualquer esforço que envolva a organização, parcial ou totalmente, na tentativa de enfrentar e superar os desafios do ambiente ou da concorrência. Entre outros aspectos, é relevante levar em conta que
Escolher uma resposta.
a. a comunicação das estratégias, com vistas a assegurar uniformização do entendimento, deve ser feita na mesma linguagem para todas as áreas e níveis da estrutura organizacional.
b. o ambiente externo modifica-se muito pouco e lentamente.
c. estratégias bem sucedidas pressupõem capacidade de negociação para sensibilizar e persuadir outras pessoas.
d. as formulações estratégicas são incapazes de prever as turbulências no horizonte do tempo de projeção das próprias estratégias.
6- Analise:

V-I. A missão é uma orientação atemporal, a razão de ser, o motivo da existência de uma organização.

F-II. A missão é uma orientação temporal, a razão ser de uma organização.

F-III. A missão é uma orientação temporal, determinando onde a organização deseja chegar.

Considerando as etapas do Planejamento Estratégico, está correto o que consta APENAS em:
.
a. II.
b. II e III.
c. I
d. III.
7-Nas organizações públicas, a aplicação dos preceitos de gestão estratégica implica saber que:
Escolher uma resposta.
a. a duração do plano estratégico deve se limitar ao tempo de mandato do chefe do poder executivo.
b. tal como ocorre na iniciativa privada, missão e visão devem ser estabelecidas.
c. por exercerem mandatos, os integrantes da alta cúpula não podem participar da tomada de decisões estratégicas.
d. o plano operacional deve ser concebido antes do plano estratégico.
8- São fatores externos que dificultam o cumprimento da Missão da organização, e as situações do meio ambiente que colocam a organização em risco. De acordo com essa afirmação, é correto afirmar que tais fatores representam:
Escolher uma resposta.
a. Pontos Fortes
b. Estratégia
c. Ameaça
d. Oportunidade
9- Marque a alternativa que não condiz com os valores de uma organização.
Escolher uma resposta.
a. Eficiência
b. Ética
c. Responsabilidade
d. Desonestidade
10- A visão define onde a empresa quer estar em um determinado período de tempo. Onde a  organização quer chegar, quais as suas aspirações e o que ela quer realizar em um determinado espaço de tempo. A visão representa um estado futuro desejável da organização. De acordo com essas afirmações, assinale a alternativa INCORRETA.
a. As oportunidades presentes do negócio da organização
b. Onde se quer colocar a organização;
c. Como se pretende que a organização seja vista e reconhecida;
d. Como incorporar as inovações necessárias ao seu atingimento.


terça-feira, 9 de abril de 2013

Em nosso mundo cada vez mais globalizado, qual seria a importância da localização física da organização para a obtenção de uma vantagem competitiva?

nands,jpg
Re: Fórum da Unidade 2
por ERNANDES PEREIRA RODRIGUES - terça, 9 abril 2013, 00:22
 
A escolha do local e o espaço físico onde você pretende instalar seu negócio é uma decisão muito importante para o sucesso do empreendimento.
O local deve oferecer uma infraestrutura necessária a seu negócio e ainda propiciar o seu crescimento, ter acesso facilitado aos clientes e fornecedores e permitir o escoamento de sua produção. No cenário atual, o arranjo físico tem fundamental importância no planejamento e construção das empresas, tanto para as que atuam na esfera de serviços como as da esfera de manufatura.
Trata-se de uma importante etapa de todo o negócio, que deve levar em conta princípios estatísticos, como análise do fluxo de pedestres e veículos, hábitos de compra e poder aquisitivo dos consumidores. As dúvidas dos empreendedores aumentam em proporção ao número de opções e diminuem quando se têm objetivos bem definidos.
As indústrias devem estar atentas principalmente à logística de transporte, com vistas ao fluxo de veículos de carga de matéria-prima e produtos acabados.
Não existe uma receita pronta para determinar o melhor local para um empreendimento. O ponto certo vai depender de algumas variáveis como, por exemplo, o porte, infraestrutura, facilidade de acesso, estacionamento, visibilidade, público-alvo, concorrência, segurança e custos.

em busca dos sonhos!!!
Re: Fórum da Unidade 2
por KARLA VALERIA PEREIRA GAMA - terça, 2 abril 2013, 09:06
 
Quando falamos em globalização de imediato já visualizamos o mundo, os continentes se interagindo, uma relação também de dependência entre si. Não há como um país viver isolado, como se auto-suficiente fosse. Não esquivando que nessa relação há a competitividade, principalmente de mercados; observando o vídeo sobre arranjo físico veio a "tirar a venda dos olhos" da importância e da viabilidade que traz pra maior produção com resultado eficaz, a disposição em que se encontra a cadeia produtiva. Não sei se interpretei com propósito a pergunta da autora, mas o que entendi foi a importância da localização da organização no espaço/território de tal forma a atingir eficazmente a sua finalidade de atender tanto a demanda nacional como internacional, que faz toda a diferença, pois qual obteria mais sucesso: a empresa A que tem sede em uma cidade interiorana de difícil acesso, com mão de obra qualificada escassa, longe dos fornecedores, enfim sem nenhum ponto estratégico; enquanto que empresa B, com visão ampla e estratégica se fixa em local ideal tanto pra escoamento do seu produto como para entrada de insumos/matérias-primas, facilidade de acesso, de mão-de-obra e fatores naturais favoráveis para sua atividade?Certamente responderíamos que a empresa B possui mais chances de sucesso que a sua concorrente, por ter se preocupado com sua localização física e as vantagens que lhe traziam esta escolha acertada.
Também pode-se fazer a análise internamente, como as etapas do processo de produção estão dispostos, que proporcionarão maior produção, menos acidentes, menos tempo gasto desnecessariamente, ambiente com facilidade de acesso sem tropeços e clareza de suas etapas, que consequentemente terá sucesso garantido em sua finalidade.
Casamento
Re: Fórum da Unidade 2
por ARNON SANTANA FERNANDES GAMA - segunda, 8 abril 2013, 23:36
 
A localização física da organização para a obtenção de uma vantagem competitiva é de suma importância, visto que quando decide-se onde irá localizar a organização implica diretamente nos fatores: quem serão os clientes, se os itens a serem comprados estão próximos, quais os custos de entrega e transporte, qual a característica dos clientes e do local. Não se pode esquecer também que problemas de localização de instalações envolvem uma rede, e por isso precisa avaliar todos nela envolvidos, desde os clientes até os fornecedores. As localizações e a natureza das fontes de suprimentos e as localizações e a natureza dos produtos e clientes, portanto, deverão ter papel essencial na definição de localização dessas instalações, de forma que a eficiência e eficácia global da rede sejam maximizadas. Mas ainda há outro fator que pode afetar na decisão da localização mais apropriada: a natureza do negócio em que a organização atua. E este fator, por sua vez, também definirá fatores que podem ser determinantes na escolha da localização. Como por exemplo, se nos produtos da operação predominam ou não produtos físicos estocáveis. Contudo isso, percebe que para alcançar o sucesso em uma empresa ou organização deve analisar minunciosamente os custos de mão de obra, os custos de terreno, os custos de energia, os custos de transporte, custos da comunidade, os custos fixos, os custos variáveis e outros.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Orçamento autorizativo versus impositivo

Antes de adentrar no mérito da questão, é interessante analisar o panorama atual do orçamento brasileiro no que concerne ao percentual das despesas vinculadas, isto é, consideradas obrigatórias ao Poder Público, de modo a não deixar qualquer margem discricionária à sua realização. Assim, após pesquisa realizada, foi possível verificar que parcela significativa dos recursos orçamentários já possui destinação certa, de modo que o Poder Executivo fica, em relação a estes, impedido de realizar contingenciamentos e/ou transposição. Tal é o que acontece com as transferências constitucionais a Estados e Municípios, gastos com pessoal e encargos, benefícios previdenciários, dentre outros. Em termos relativos, nota-se que é pequena a fração que fica livre para a discricionariedade do Executivo. E é em relação a essa diminuta parcela que se instaurou a discussão para que se implante o modelo de orçamento impositivo no Brasil.
O cerne da celeuma gira em torno do contingenciamento praticado pelo Poder Executivo em relação a pontos do Orçamento que não foram originalmente enviados ao Congresso para autorização, ou seja, recaem sobre as alterações propostas pelos parlamentares, por meio de emendas. Quando isso ocorre, dá-se azo a que ocorram negociações políticas e trocas de favores para que haja a liberação daquilo que o parlamentar fez acrescentar ou modificar na proposta do Executivo. Daí por que há projetos tendentes a implantar um sistema que imponha ao Executivo a realização efetiva daquilo que se propôs executar.
É certo que fatos supervenientes podem dar ensejo a que se flexibilize a execução orçamentária, tais como frustração na arrecadação ou aumento inesperado das despesas. É lógico que um Governo atento às metas de resultado primário e nominal estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias não pode permitir que se caminhe para um cenário de desequilíbrio das finanças públicas.
VANTAGENS
Assim, fazendo um exercício mental hipotético de execução de um modelo impositivo do orçamento, chegar-se-ia a uma situação que teria como vantagem a vinculação do Governo aos programas e metas traçados nas peças orçamentárias, vedando-se condutas díspares do previsto, tais como a transposição, remanejamento de recursos com destinação específica para outras categorias. Essa rigidez na execução também traria benefícios em termos de lisura e transparência estatal, já que não raro se observa que quanto maior a margem de discricionariedade de que dispõe o Governo, maior é a possibilidade de que os recursos que se situam nesse campo livre de alocação possam ser usados para fins não muito nobres, o que ocorre por meio de negociação de liberação de emendas em troca de certos votos em matérias de interesse do Governo.
DESVANTAGENS
Por outro lado, extremando-se a questão, poder-se-ia imaginar que tal modelo, posto em execução, teria a potencialidade de colocar em risco o equilíbrio das contas públicas, na medida em que diminuiria sobremaneira o grau de flexibilidade com o Governo poderia contar para readequar a alocação de recursos, realizar contingenciamento por meio da limitação de empenho, enfim, adotar medidas em tempo célere para que as metas traçadas na LDO de resultado primário e nominal pudessem ser alcançadas.
A questão merece mais reflexão e discussão a fim de se descobrir por que meios pode-se aperfeiçoar o sistema orçamentário pátrio de modo a tornar mais eficiente e previsível o resultado de sua execução. Isso passa, necessariamente por ampla reforma política, tema que, aliás, está longe de encontrar consenso entre os representantes do povo.

A Lei Orçamentária ESTIMA A RECEITA e FIXA A DESPESA para o exercício financeiro, mas não obriga a administração a executar as ações (projeto, atividade ou operações especiais) estimadas dentro do orçamento e, ainda da abertura para remanejamento de crédito, permitindo ao gestor ter mais poder de decisão, haja vista o orçamento autorizativo determina apenas que as despesas não sejam superiores a receita, a fim de evitar o déficit público e que todo gasto que o administrador irá fazer tem que haver a previsão e dotação orçamentária para a sua execução. Quanto a proposto deste fórum, articulo que essa mudança poderia minimizar as fraudes na administração já que o administrador público não teria a margem de escolha se executa ou não as despesas. O orçamento autorizativo é vulnerável, pois o administrador pode deixar de executar um projeto, por exemplo, adiando a expectativa de recepção ou mesmo fragilizando o atendimento de um determinado setor.
A LOA não pode ser impositiva porque a receita não é impositiva e que a dimensão impositiva do orçamento estaria sempre em risco, caso não se confirmassem as receitas previstas. Por isso, creio que em alternativa ao orçamento impositivo sejam discutidas formas de regulamentar os contingenciamentos bem como à aprovação de regras para reduzir a discricionariedade orçamentária do Executivo.
Sabemos que o Orçamento Público é um instrumento legal contendo a estimativa de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas por um Governo em um determinado exercício. Há duas espécies: o orçamento autorizativo e o orçamento impositivo. O primeiro é aquele em que se dá autorização ao Executivo para realizar as despesas, mas não é uma obrigação - é o caso do Brasil. Já o segundo é aquele em que o Poder Executivo é executar os recursos previamente deliberados.
No orçamento autorizativo, é permitido ao governo reavaliar periodicamente as contas públicas e, com base na variação da arrecadação de receitas, reprograma ou pratica a contingência dos gastos até o final do exercício. Já no orçamento impositivo, o governo perde este poder discricionário.
Na minha opinião, ambas as espécies de orçamento tem vantagens e desvantagens. O autorizativo dá ao Governo margens para manobras na execução orçamentária, em especial os contingenciamentos e cortes. Já o impositivo poderia obrigar a executar recursos numa área julgada importante mas engessaria em demasia a execução, sem citar que, se implantando o orçamento impositivo, o orçamento já nasceria de certa forma favorável aos desejos do Governo e certamente haveria conflitos com o Legislativo na discussão do PLOA.
Acredito que deveria haver uma discussão em torno de uma saída razoável, sem dar muito poder de manobra para o Governo nem engessar o orçamento, prejudicando a execução orçamentária em caso de necessidade de ajustes em razão de variação da arrecadação. Penso que uma saída seria a limitação ou regulamentação dos cortes orçamentários e/ou contingenciamentos.
A lei orçamentária ser autorizativa ou impositiva é um assunto que vem sendo bastante discutido no Congresso Nacional. Acredito que o orçamento deveria permanecer como está atualmente, lei autorizativa. No entanto, se ela fosse impositiva, atenderia melhor as metas e objetivos estabelecidos no Plano Plurianual e suas consequências orçamentárias na LDO e LOA. Também melhoraria o controle e transparência dos gastos, reduzindo um pouco a corrupção que assola nosso país.

Porém, como nosso orçamento é composto por previsões de receitas e da fixação das despesas, uma crise econômica; por exemplo, poderia desencadear um desequilíbrio nos cofres públicos e, assim sendo o orçamento impositivo, possivelmente levaria o poder executivo à ineficiência de suas metas e objetivos. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) permitir o cumprimento das metas fiscais do exercício quando existir indícios de frustração da receita. É um mecanismo tecnicamente necessário, o que nos leva a rejeitar à hipótese de um orçamento obrigatório. Entretanto, o processo utilizado pelo Poder Executivo para promover o contingenciamento apresenta falhas e os respectivos decretos presidenciais excedem aos termos dispostos na LRF.
 Dessa forma, opino pela manutenção da lei orçamentária da forma autorizativa, entretanto devendo ser aperfeiçoada, principalmente no tocante aos controles de sua execução, através de uma maior rigidez na fiscalização, principalmente na realização de obras. Não há dúvidas de que o atual processo carece de maior transparência, melhor comunicação e entendimento. Sugere-se, nesse sentido, a criação de regras visando dar mais seriedade e respeito às decisões do Congresso Nacional.

Restos a pagar -Processados e não processados

Os restos a pagar são despesas de orçamentos anteriores, que não foram pagas, e que são roladas para frente.
De acordo com o Art. 36, da Lei nº 4.320/64, Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.
1-    Restos a pagar processados - os que relacionam os empenhos cujo implemento de condições foi cumprido, ou seja, atingiu a liquidação - o segundo estágio da despesa pública;
2-     Restos a pagar não processados - os que não atingiram o citado estágio e foram legalmente empenhados, ou seja, não ocorreu o implemento de condições e, por conseguinte, só serão cumpridos no exercício financeiro seguinte.
Em outras palavras, os compromissos assumidos pelo Estado por meio do empenho da despesa, quando o implemento de condições é cumprido pelo credor, representam os restos a pagar processados, enquanto que os empenhos que ainda dependam do implemento de condições são inscritos em restos a pagar não processados.
Tal prática transforma a execução dessa conta em verdadeiros “orçamentos paralelos”, desrespeitando o princípio da anualidade, já que orçamento de anos anteriores, que deveriam estar encerrados, mantém-se vivos por meio de tais Restos a Pagar que disputa os mesmos escassos recursos financeiros do orçamento do ano.
É uma grande preocupação a magnitude dos restos a pagar no orçamento da união.
Os restos a pagar do orçamento federal devem chegar à marca recorde de R$ 200, bilhões em 2013, segundo estimativa do portal Contas Aberta.

Verificando o crescimento do montante de despesas inscritas em Restos a Pagar, em anos pré-eleitorais, podem-se identificar alguns interesses que estão em “jogo” e não apenas a impossibilidade de pagamento das despesas dentro do exercício financeiro em que houve o empenho.

Com os recursos dos Restos a Pagar o Governo acaba tendo a possibilidade de atender aos pleitos de seus aliados ou membros de sua base política na definição de candidaturas eleitorais e no apoio que possa dar maior visibilidade aos privilegiados envolvidos numa disputa eleitoral
O emprego dos Restos a Pagar beneficiando candidatos privilegiados acaba sendo uma afronta ao princípio da igualdade entre os contendores, principalmente, com a adoção da reeleição para cargos do Poder Executivo implantado no Brasil.


No meu entendimento devem-se desenvolver mecanismos de controle a fim de reduzir as despesas inscritas em restos a pagar, especialmente as não processadas, parece ser unanimidade entre os gestores públicos de todos os Poderes. Entretanto, também é expressiva a opinião de que essa redução deve ser realizada de forma gradual, a fim de não comprometer a execução orçamentária e financeira das ações autorizadas pelo Poder Legislativo nos respectivos exercícios financeiros.

Uma possível forma de minimizar a utilização exagerada de Restos a Pagar seria, quem sabe, a adoção de prazos menores para a conclusão do processo de tramitação das leis orçamentárias, de modo a permitir que, nos últimos 60 dias do ano os órgãos, já de posse da lei para o ano seguinte, expedisse as normas necessárias à assinatura de convênios e instrumentos congêneres.
Dessa forma, seria viabilizada a execução da transferência no próprio exercício de assinatura, o que evitaria a inscrição para o processamento no ano seguinte.


















gestão da cadeia de suprimentos

A gestão da cadeia de suprimentos  é um processo que consiste em gerenciar estrategicamente diferentes fluxos (de bens, serviços, finanças, informações) bem como as relações entre empresas, visando alcançar e/ou apoiar os objetivos organizacionais. O gerenciamento da cadeia de suprimentos é um conjunto de métodos que são usados para proporcionar uma melhor integração e uma melhor gestão de todos os parâmetros da rede: transportes, estoques, custos, etc.
A gestão adequada da rede permite uma produção otimizada para oferecer ao cliente final o produto certo, na quantidade certa. O objetivo é, obviamente, reduzir os custos ao longo da cadeia, tendo em conta as exigências do cliente afinal, isso é qualidade: entregar o que o cliente quer, no preço e nas condições que ele espera.
Em termos simples,a cadeia de suprimentos  envolve a coordenação alinhada de todas as atividades ligadas ao processamento dos pedidos dos clientes, desde a pré-produção até a entrega.

Sabemos que a qualidade no ambiente de trabalho não está restrita à organização do posto de trabalho. Como o relacionamento entre os colaboradores da organização influencia a qualidade do ambiente de trabalho?

nands,jpg
Re: Fórum da Unidade 3
por ERNANDES PEREIRA RODRIGUES - segunda, 8 abril 2013, 22:27
 
Muitas são as ferramentas utilizadas pelas empresas nos dias atuais, para vencer os desafios econômicos, que estabelecem um cenário de mudanças constantes. Então agregar valores, investindo no capital humano, tornando-os mais presentes ao processo, e com isto garantir uma estrutura mais estável, com objetivo de acompanhar tais mudanças buscando qualidade e produtividade, torna-se mais um desafio para muitas empresas. Desafio este de construir programas onde o trabalhador tenha uma participação efetiva e que propicie modificações no comportamento enraizado do sistema organizacional o qual muitas vezes torna-se agressivo aos colaboradores.
Com o passar do tempo se tornou cada vez mais notório que as melhorias nas condições de trabalho contribuem decisivamente para a produtividade e em contrapartida, para a concretização dos objetivos da organização.
As empresas estão tendo de se preocupar cada vez mais com o tratamento em relação às pessoas, por estarem num meio de alta competitividade e modernização, tendo em vista que dependem extremamente delas para o alcance de seus objetivos e metas.
A Qualidade de Vida no Trabalho é indispensável hoje para o desenvolvimento das empresas. Envolvem as pessoas, o trabalho e as organizações num todo, de modo que consigam competir e alcançar resultados satisfatórios com relação ao crescimento e melhoramento das empresas e do nível de vida de cada um.
Conclui-se, que é importante dar ao trabalhador condições básicas na melhoria do ambiente operacional, procurando proporcionar um nível de satisfação no trabalho através dos cuidados com a sua segurança e saúde. O investimento no capital humano traz enorme retorno em termos de qualidade e produtividade da empresa, pois a tranquilidade física e emocional das pessoas são sinônimos de crescimento organizacional.

em busca dos sonhos!!!
Re: Fórum da Unidade 3
por KARLA VALERIA PEREIRA GAMA - terça, 2 abril 2013, 10:40
 
O ponto chave da questão são as pessoas e não o produto ou serviço prestado pela organização. Com o passar do tempo e da evolução dos conceitos organizacionais e em tempos atuais as empresas que abriram seus olhos para observar as pessoas, seus colaboradores, aqueles que estão por trás das máquinas, de cada processo deram um up, estão um passo a frente dos demais. É algo lógico que por muito não fora tão perceptível, investir em pessoas é certeza de resultado eficaz.Pessoas alegres, motivadas trabalham mais felizes e com mais empenho o que tornará a empresa um sucesso diante do mercado.