RODRIGUES ADVOCACIA PREVIDENCIÁRIA

ADVOGADO ESPECIALIZADO EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO E GESTÃO PÚBLICA.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

TRÊS RAZÕES PARA AMAR


Amar não é algo automático e nem se consegue com facilidade, no entanto, é algo absolutamente essencial e requer a abertura do mais profundo de nossa vida.
Apontamos três razões básicas que desenvolvem o amor indispensável para uma vida equilibrada e plena.
Sem amar, nunca seremos seres humanos completos. Fomos feitos para amar. Com freqüência, os homens pensam ser o amor uma virtude feminina. Nada de mais errado.
Para concretizar-se, o amor precisa assumir, ao mesmo tempo, o sentimento feminino e a força masculina. A verdade é que os que não conseguem amar ficam na superfície da vida. Podem cavar mil poços, mas não alcançarão a água da vida.
De todas as tragédias que vejo, a maior é a da pessoa que não tem coragem de estabelecer um relacionamento humano verdadeiro.
A pior forma de doença mental resulta do fato de alguém, por estar frustrado no seu impulso de amar, se voltar para dentro de si mesmo, afastando todo convívio humano.
Existe uma criança no interior de cada um de nós que anseia por amar e comunicar sua vida aos outros. Se não nos permitirmos amar, esta criança interior é privada de viver, e nós permanecemos sombras do que poderíamos ser.
Não somos os únicos prejudicados quando não amamos, já que ferimos a todos que estão à nossa volta. Dessa constatação deriva a segunda razão para amar. Digo mais: na medida em que amamos, nós liberamos, também nos outros, sua capacidade de amar.
Facilmente constatamos que, na profundidade interior de cada um de nós, encontram-se duas poderosas alternativas: a destruição e a criação, o ódio e o amor. Quando somos amados, facilmente encontramos a força de expor nosso lado luminoso, de permitir nosso amor emergir. Diversamente, será difícil controlar nosso impulso destrutivo.
Uma autoridade, no estudo do caráter de criminosos, disse que há entre eles uma característica comum: a de não terem sido amados na infância, ou enquanto se tornavam adultos. Não tendo aprendido a expressar seu amor, voltaram-se contra a sociedade com ódio e destrutividade, tornando-se assim criminosos. O ódio é, apenas, a ausência do amor.
O inferno nada mais é que o estado onde a pessoa está em total isolamento. Isso acontece na terra e, segundo afirma o Evangelho, também na eternidade.
Existe uma razão ainda mais importante para amar. Sem amar nunca chegaremos a Deus. O Amor é a entrada ao mundo espiritual. “Se alguém disser: Amo a Deus, mas odeia seu irmão, é mentiroso. Aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, é incapaz de amar a Deus, a quem não vê. Temos de Deus este mandamento: aquele que amar a Deus, ame também a seu irmão” (1 Jo 4,20-21).
É impossível conhecer e amar a Deus sem que, primeiramente, tenhamos tido a coragem de amar algum ser humano. É interessante notar como as palavras amor e Espírito Santo são sempre intercambiáveis no Novo Testamento. Onde está presente o Espírito Santo está presente o amor; assim, quando está presente o amor, está presente o Espírito Santo. É o que coloca em evidência João no Cap. 4 de sua primeira carta.
Quanto do Espírito Santo do Deus vivo está em você?
Você consegue passar seu amor aos outros seres humanos?
Segundo Platão, pelo amor somos elevados acima de nós mesmos e possibilitados de tocar e provar o reino da eternidade. Não conseguimos encontrar o eterno pela razão ou pelos sentidos, mas sim, através do amor ao próximo.
Morton T. Kelsey
(adaptação)
PARA REFLETIR
1.º Qual a novidade apresentada por Morton sobre o amor?
2.º É assim que a nossa sociedade entende e propõe a prática do amor?
3.º Qual a sua posição?

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