RODRIGUES ADVOCACIA PREVIDENCIÁRIA

ADVOGADO ESPECIALIZADO EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO E GESTÃO PÚBLICA.

domingo, 22 de maio de 2011

A ética dos gestores públicos no Brasil

Universidade Estadual do Piauí (UESPI)
Modalidade: Ead
Curso: Bacharelado em administração pública
Tutora: Lilia de Sousa Rodrigues Vieira
Aluno: Ernandes Pereira Rodrigues. Data: 10/10/2010
A ética dos gestores público do Brasil

     A infração dos gestores públicos diante da ética e das leis tem causado grandes reviravoltas no cenário nacional. Isso é um absurdo e acima de tudo revotante, pois essas ações antiéticas massacram diversas camadas sociais, principalmente a dos pobres.
     Atualmente, a ética dos gestores públicos está um caos. Isso porque eles só pensam em si. Não pensam no bem comum. A pior faceta do individualismo deriva de suas consequências, das suas repercuções no contexto social, que corroem as bases da coletividade e da sociedade, pois se cada um só pensa em si, ninguém pensa no tudo. Mas do que isso, o individualismo impõe o silêncio e indiferença diante dos problemas sociais. Ninguém é responsável, ninguém é culpado, ninguém tem nada a ver com isso. A população tem certo ar de culpa porque não reivindicam, não mobilizam a não ser que sejam vitimadas de forma direta.
     O homem como ser humano deixa de ser importante e relevante nas decisões, seja pública ou privada. E a única coisa que interessa e o que se pode ganhar individualmente com cada ato que pratica.
     Um exemplo que ilustra bem essa realidade são as greves no setor público. Greves nas quais o servidor, pleiteando benefícios e vantagens pessoais, paralisam serviços públicos essenciais para a sociedade: hospitais, segurança pública, INSS, universidades, bancos, etc. Prejudicando, com essa ação principalmente as camadas mais pobres da população. Qual é a responsabilidade social desses servidores? Prejudicar milhares de pessoas por tempo indeterminado? Onde está a conduta ética desses servidores? Cabe a nós, leitores, a reflexão.
     Esclareço que, por corrupção, não entendo sua definição legal, mas ética. Corrupção é o que existe de mais antirrepublicano, isto é, mais contrário ao bem comum e à coisa pública. Por isso, pertence à mesma família que trafegar pelo acostamento, furar a fila, passar na frente dos outros.
     Nós devemos ter cuidado com a ideia amplamente disseminada que a corrupção é o óleo que lubrifica a engrenagem da economia e dos negócios públicos. Não é. A corrupção é um açodo que corrói não apenas a engrenagem da vida governamental, mais também os valores éticos, e até sonhos de um povo. A corrupção quando não coibida, mina a legitimidade dos governos, destrói a fé nas instituições políticas e legais, tornando os cidadãos cínicos e rebeldes. A corrupção não lubrifica nada. Ela é um mal em si, além de ser alimentadora de outros males sociais.
     Portanto, é necessário criar leis severas para punir indeterminadamente esses infratores, pois nada justifica esses atos absurdos. É necessário combatermos esse tipo de ação, visto que, faz-nos perder o empenho em cultivar valores éticos. Além disso, para esse fim é necessário educarmos as pessoas. Deve-se ressaltar que a corrupção mata, pois desvia dinheiro de hospitais, de escolas e da segurança pública.

Nenhum comentário:

Postar um comentário