RODRIGUES ADVOCACIA PREVIDENCIÁRIA

ADVOGADO ESPECIALIZADO EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO E GESTÃO PÚBLICA.

domingo, 22 de maio de 2011

A responsabilidade moral do administrador

Universidade Federal do Piauí (UFPI)
Modalidade: Ead
Curso: Bacharelado em Administração Pública
Nivelamento: Filosofia e Ética
Tutora: Lilia de Sousa Rodrigues Vieira
Aluno: Ernandes Pereira Rodrigues. Turma: 477103

1. No texto apresentado consta a seguinte afirmação: “Um mundo
perfeitamente bem administrado pode ser um mundo moralmente
mau[...]. O inferno pode ser tanto mais inferno quanto mais
bem administrado for! A boa administração não pode ser, por si
só, critério para avaliarmos o que quer que seja”.
Comente estas afirmações no contexto da administração pública.
Sem dúvida alguma, não é necessário apenas administrar bem, é necessário administrar com disciplina, com moral, com ética, com autonomia. Por outro lado, administrar bem não significa necessariamente dizer que está sendo politicamente correto.

2. De que modo você percebe, na sua experiência pessoal e profissional
como administrador público, as características apresentadas
por Roberto Da Matta a respeito da cultura brasileira? Tendo em
conta a solução sugerida pelo autor, o que você pensa a respeito
dela e da possibilidade de vir a ser praticada pelo administrador
público?
Na cultura brasileira, segundo Da Matta, há duas perspectivas de abordar o problema ético no país. Segundo ele, há dois elementos ou grupos de indivíduos com relações distintas: o elemento pessoal e elemento abstrato. De acordo com ele o elemento pessoal, a relação entre pessoas, que é dominante, frente ao elemento abstrato.O elemento abstrato são as leis gerais e da repressão, seguimos sempre o código burocrático ou a tendência impessoal. Já o elemento pessoal são as situações concretas, seguimos sempre o código das relações e da moralidade pessoal, tornando a vertente do “jeitinho” da “malandragem” e da solidariedade como eixo da ação. Num espaço há a relações entre indivíduos, noutro, entre pessoas, e nessa perspectiva vivem separados. E de acordo com o Antropólogo, devemos mudar todas as relações de poder na sociedade brasileira, e não só aquela relativa ao aparato estatal. Por isso, é necessária a interação entre indivíduos e pessoas para reverter essa situação. Caso contrário, se continuarmos separados com éticas diferentes jamais será possível chegar ao senso comum.
3. E qual pode ser (e deve ser) a responsabilidade moral do administrador
público frente às complicadas relações entre ética e política,
e tendo em conta os limites de toda “ética profissional”?
O administrador pode e deve ter a responsabilidade de administrar com disciplina, moral, ética e compromisso social e empresarial de modo que não prejudique si mesmo e o cliente; não prejudique a categoria profissional e a sociedade.

Um comentário:

  1. Fico muito feliz meu caro Felipe Melo Souza! de você ter visitado e gostado de meu blog! Recomende a seus amigos e volte sempre

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