De maneira geral, os indivíduos fecham
os ouvidos para assuntos que não consideram importantes. Tendemos a não ouvir:
a)
informações pelas quais não temos interesse;
b) assuntos que consideramos conhecer bem ou assuntos difíceis de entender;
c) o que é dito por pessoas que não nos agradam;
d) o que é dito por pessoas com quem agimos com preconceito (de raça, cor, religião, orientação sexual ou por serem portadoras de deficiência física).
b) assuntos que consideramos conhecer bem ou assuntos difíceis de entender;
c) o que é dito por pessoas que não nos agradam;
d) o que é dito por pessoas com quem agimos com preconceito (de raça, cor, religião, orientação sexual ou por serem portadoras de deficiência física).
Além
de as pessoas, muitas vezes, não "ouvirem" o outro, elas realizam
suas fantasias mentais e não se concentram naquilo que ouvem, visto que a
velocidade do pensamento é quatro ou cinco vezes maior que a da fala normal.
A
mudança de atitude em relação ao “ouvir” requer, portanto, auto-avaliação e
desenvolvimento constantes. O primeiro passo consiste em percebermos o fenômeno
e identificarmos as razões que, algumas vezes, nos levam a não utilizarmos com
eficiência a habilidade de ouvir (audição seletiva, falta de interesse, reação
ao interlocutor, preconceitos, entre outros). Em seguida, é necessário
elaborarmos um roteiro para o desenvolvimento da habilidade de ouvir com base
nas dificuldades identificadas.
Recomendações
que nos ajudam a desenvolver a capacidade de ouvir:
a) concentrar-se no que o usuário está dizendo;
b) não permitir que algum pensamento atrapalhe a comunicação;
c) evitar fatores de distração (qualquer tipo de interrupção);
d) não interromper o interlocutor;
e) não antecipar o que a outra pessoa vai dizer;
f) demonstrar interesse pelo assunto (evitar o silêncio);
g) certificar-se de ter compreendido o que foi dito, repetindo o que foi ouvido;
h) esforçar-se para compreender o ponto de vista do outro;
i) administrar as emoções.
a) concentrar-se no que o usuário está dizendo;
b) não permitir que algum pensamento atrapalhe a comunicação;
c) evitar fatores de distração (qualquer tipo de interrupção);
d) não interromper o interlocutor;
e) não antecipar o que a outra pessoa vai dizer;
f) demonstrar interesse pelo assunto (evitar o silêncio);
g) certificar-se de ter compreendido o que foi dito, repetindo o que foi ouvido;
h) esforçar-se para compreender o ponto de vista do outro;
i) administrar as emoções.
Regras
de ouro do bom ouvinte
•
Seja receptivo ao que chega aos seus ouvidos!
•
Deixe seu corpo e mente soltos e abertos para o que vem.
•
Demonstre atenção ao que está sendo verbalizado.
Você,
sintonizado e sintonizando essas recomendações e percebendo os outros, melhora
tanto o seu ouvir quanto o seu dizer!
•
Exercite a empatia. Procure entender o que o outro fala e
também como ele sente. Não julgue. Avalie seus filtros internos em ação, sua
experiência, seu conhecimento prévio. Saiba distinguir bem esse duplo aspecto
na comunicação.
•
Relaxe, e apenas ouça o que a pessoa diz.
•
Parafraseie as principais afirmações ou repita as mesmas palavras utilizadas
pela pessoa que você está ouvindo. Demonstre que você
recebeu e entendeu a comunicação verbalizada.
•
Esclareça dúvidas ou alguns pontos do comunicado que possam receber mais de uma
interpretação.
•
Verifique a validade das suas percepções, das suas interpretações. Faça
perguntas abertas para verificar se a sua interpretação reflete o que o
interlocutor está dizendo.
•
Sintetize o que foi dito pelo seu interlocutor. Por
meio de resumos da fala de seu interlocutor, verifique se está correta a sua
compreensão do que foi dito. Isso tanto ajuda você a esclarecer as informações
recebidas como demonstra seu interesse e sua compreensão.
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