RODRIGUES ADVOCACIA PREVIDENCIÁRIA

ADVOGADO ESPECIALIZADO EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO E GESTÃO PÚBLICA.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O que leva o ser humano a não querer ouvir”

De maneira geral, os indivíduos fecham os ouvidos para assuntos que não consideram importantes. Tendemos a não ouvir:
a) informações pelas quais não temos interesse;

b)
assuntos que consideramos conhecer bem ou assuntos difíceis de entender;

c)
o que é dito por pessoas que não nos agradam;

d)
o que é dito por pessoas com quem agimos com preconceito (de raça, cor, religião, orientação sexual ou por serem portadoras de deficiência física).
Além de as pessoas, muitas vezes, não "ouvirem" o outro, elas realizam suas fantasias mentais e não se concentram naquilo que ouvem, visto que a velocidade do pensamento é quatro ou cinco vezes maior que a da fala normal.
A mudança de atitude em relação ao “ouvir” requer, portanto, auto-avaliação e desenvolvimento constantes. O primeiro passo consiste em percebermos o fenômeno e identificarmos as razões que, algumas vezes, nos levam a não utilizarmos com eficiência a habilidade de ouvir (audição seletiva, falta de interesse, reação ao interlocutor, preconceitos, entre outros). Em seguida, é necessário elaborarmos um roteiro para o desenvolvimento da habilidade de ouvir com base nas dificuldades identificadas.
Recomendações que nos ajudam a desenvolver a capacidade de ouvir:

a)
concentrar-se no que o usuário está dizendo;

b)
não permitir que algum pensamento atrapalhe a comunicação;

c)
evitar fatores de distração (qualquer tipo de interrupção);

d)
não interromper o interlocutor;

e)
não antecipar o que a outra pessoa vai dizer;

f)
demonstrar interesse pelo assunto (evitar o silêncio);

g)
certificar-se de ter compreendido o que foi dito, repetindo o que foi ouvido;

h)
esforçar-se para compreender o ponto de vista do outro;

i)
administrar as emoções.
Regras de ouro do bom ouvinte
• Seja receptivo ao que chega aos seus ouvidos!
• Deixe seu corpo e mente soltos e abertos para o que vem.
• Demonstre atenção ao que está sendo verbalizado.
Você, sintonizado e sintonizando essas recomendações e percebendo os outros, melhora tanto o seu ouvir quanto o seu dizer!
• Exercite a empatia. Procure entender o que o outro fala e também como ele sente. Não julgue. Avalie seus filtros internos em ação, sua experiência, seu conhecimento prévio. Saiba distinguir bem esse duplo aspecto na comunicação.
• Relaxe, e apenas ouça o que a pessoa diz.
• Parafraseie as principais afirmações ou repita as mesmas palavras utilizadas pela pessoa que você está ouvindo. Demonstre que você recebeu e entendeu a comunicação verbalizada.
• Esclareça dúvidas ou alguns pontos do comunicado que possam receber mais de uma interpretação.
• Verifique a validade das suas percepções, das suas interpretações. Faça perguntas abertas para verificar se a sua interpretação reflete o que o interlocutor está dizendo.
• Sintetize o que foi dito pelo seu interlocutor. Por meio de resumos da fala de seu interlocutor, verifique se está correta a sua compreensão do que foi dito. Isso tanto ajuda você a esclarecer as informações recebidas como demonstra seu interesse e sua compreensão.

Fonte: Boletim Eletrônico Semanal da Merkatus (www.merkatus.com.br).

Nenhum comentário:

Postar um comentário