RODRIGUES ADVOCACIA PREVIDENCIÁRIA

ADVOGADO ESPECIALIZADO EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO E GESTÃO PÚBLICA.

sábado, 12 de maio de 2012

GESTÃO POR FUNÇÃO

                                          
Na gestão por função, os processos são considerados e tratados dentro de suas especialidades, são entendidos e delimitados dentro de suas respectivas áreas. Ou seja, o processo se confunde e coincide com a função (processo funcional), na medida em que cada área entende, trata e gerencia apenas atividades que lhe são inerentes. Os funcionários acabam restritos às suas próprias funções.
Os funcionários são cobrados com base na realização do binômio que alia eficiência e eficácia no desempenho de sua função.
As decisões acontecem verticalmente, havendo uma centralização de poder. Os liderados recebem orientações de seus respectivos supervisores. E apenas estes possuem autoridade para tomar as decisões relacionadas às atividades e ao fluxo do processo.
Pessoas Fortes x Equipes Fortes   
   A Gestão por Função acaba levando à formação de algumas “Pessoas Fortes” nas áreas, com retenção de um conhecimento importante para o processo como um todo. Na Gestão por Processo ocorre a ênfase na múltipla competência e treinamento das pessoas para lidar com assuntos multifuncionais, o que acaba gerando “Equipes ou Grupos Fortes”.
Esta cultura gera um ambiente no qual as pessoas de funções diferentes acabam deixando de se relacionar verdadeiramente como aliados para atender o cliente. Cada Área acaba sendo forçada a lutar pelos seus objetivos, por aperfeiçoar as suas funções.
os gerentes aprenderam a enxergar a organização desta forma e a gerenciar com o foco nas Funções. O resultado é que essa otimização funcional pode levar a um menor desempenho da Organização como um todo.
A dimensão Vertical é importante. Ela mostra como as pessoas são agrupadas para eficiência operacional, bem como os relacionamentos verticais existentes. O que muda é a forma como essas dimensões funcionam.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
A principal característica, observada nessas organizações, é a quebra das vias de comunicação entre departamentos, com a criação de barreiras funcionais, que isolam áreas multidisciplinares atuantes nos mesmos processos. A proliferação de níveis hierárquicos de gestão, por sua vez, estimula a criação de barreiras hierárquicas nas quais os supervisores apenas falam com supervisores, gerentes com gerentes e diretores com seus pares.
      É aquela em que se encontra uma chefia para cada função, de modo que os subalternos exerçam mais de uma função, ficando sob o mando de mais de um  chefe.
      Objetivos são a longo prazo.
      Necessidade básica é a especialização.
      A organização se divide segundo diferentes funções, como: produção, finanças, recursos humanos, marketing etc.
      Todos os níveis de execução se subordinam funcionalmente aos seus correspondentes níveis de comando funcional.
VANTAGENS
ü  Promove o aperfeiçoamento.
ü  Facilita a especialização, nos escalões hierárquicos superiores.
ü  Facilita o trabalho em equipe (formação de equipes).
ü  Dá maior flexibilidade de adaptação à empresa.
ü  O especialista sente-se mais valorizado
DESVANTAGENS
ü  Muitas chefias, causando confusão.
ü  A coordenação é mais fácil.
ü  Baixa integração interdepartamental
ü  É mais dispendiosa.
ü  Confusão quanto aos objetivos.
ü  Aumento do conflito inter-funcional.
ü  Burocracia demais
ü  Lentas demais



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